No dia 18 de agosto aconteceu um fato chocante em Pará de Minas. Um funcionário do CCZ – Centro de Controle de Zoonoses matou, de forma violenta, um cachorro de rua, que estava no local e tinha sido testado negativo para leishmaniose. Imediatamente, protetores dos animais fizeram um protesto no centro. Ao saber do lamentável fato, a reportagem GP conversou com o coordenador da Vigilância Sanitária, Wander da Silva Rodrigues. Veja.
Estávamos fazendo testes de leishmaniose, quando ele alegou que foi mordido pelo cão e, por causa disso, começou a deferir golpes na cabeça do cachorro, até ele morrer. De imediato, me ligaram e, chegando no CCZ, reuni toda a equipe que participou, quando cada um relatou o que viu e tomamos as medidas cabíveis. Esse funcionário, que não estava mais presente no local, entrou no CCZ em janeiro deste ano, por meio de um processo seletivo simplificado e aqui trabalhava como agente de zoonoses. No dia seguinte, ele não veio trabalhar, mas no outro dia ele veio e eu chamei a PM, quando fizemos o boletim da ocorrência e agora estou esperando a cópia do boletim para abrir um processo administrativo para poder as providências de demissão ou ver o que vai acontecer,” conta Wander.
O CÃO MORDEU MESMO? - “Ele disse que sim, mas não vimos nenhuma marca de mordida nele. Nós repudiamos a atitude desse funcionário e você pode notar que sempre há funcionário novo aqui, justamente porque alguns não trabalham da maneira correta. No CCZ, rm momento algum, é autorizado matar animal a pauladas. Afinal, temos uma legislação correta de como fazer eutanásia, com veterinário e auxiliar. Então, não aceitamos isso, de forma alguma. O cachorro estava sadio, não tinha nada e, mesmo que tivesse, não é dessa maneira que tem de ser feita a sua eliminação.”