BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”! |
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Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1904 abaixo:
JORNAIS SEM GOVERNO OU GOVERNOS SEM JORNAIS?
Naquela manhã de sábado, antes do almoço, na deliciosa cafeteria e livraria, quatro ex-colegas de faculdade de comunicação se encontraram, para trocar ideias quase sempre ligadas às profissões, enquanto saboreavam cheirosíssimo café Espresso e pães de queijo minúsculos e sem muito sabor. Dos quatro, dois seguiram o jornalismo, um, a publicidade e a única mulher, enveredou-se pela assessoria de imprensa. Porém, apenas um deles trabalhava ainda – o proprietário de um veículo de comunicação. Após falarem bastante sobre o triste assassinato do congolês, em um quiosque no Rio de Janeiro/RJ, a assessora de impressa mudou de assunto:
- Hoje em dia, quase todos os repórteres viraram boys de recado, porque são tratados com filés mignon e boas bebidas pelos entrevistados políticos que só querem divulgar aquilo que lhes favoreça e não é que os babacas obedecem?
O empresário saiu em defesa do seu veículo de comunicação:
- Ainda bem que a minha empresa trabalha muito mais com comentaristas do que com repórteres. Claro que pela regra jornalística, uma matéria deve ser, essencialmente, notícia e não análise. Porém, para mim, o ideal é que as duas sejam divulgadas juntas, para um melhor entendimento dos leitores. E como eu tive a sorte de ser o fundador do meu próprio veículo de comunicação, criei esse caminho para ele.
Em seguida, falou jornalista político, socialista de carteirinha:
- Nos Estados Unidos não há, sequer, Lei de Imprensa. Para os americanos, isso é inconstitucional e a 1ª emenda da constituição garante plena liberdade de expressão, sem nenhum - eu disse nem um - obstáculo. Não existe censura e todo órgão de comunicação pode divulgar o que bem entender. Claro que, por outro lado, também são permitidos os processos de calúnia e difamação, por parte de quem se sentir atingido. Mas, antes de tudo, o Estado é proibido de impedir uma publicação, qualquer que seja ela. É famosa a frase do 3º presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, que disse que prefere jornais sem governo (desgovernados) do que governos sem jornais!
Em seguida, falou o polêmico publicitário:
- Desculpem-me a sinceridade, mas vocês, jornalistas, todos sem exceção, viram bichos, quando algum poderoso tenta ameaçá-los ou enganá-los. Se bem que passar vocês pra trás é algo bem difícil de acontecer, uma vez que vocês são bem inteligentes e espertos. Nos trinta e cinco anos em que eu atuei em uma mesma agência de propaganda, nunca vi uma ameaça contra vocês que tenha resistido. Não me lembro de ninguém que tenha enfrentado um veículo de comunicação qualquer e que não tenha saído bastante prejudicado, independentemente do resultado de uma sentença judicial (aplausos).
Nessa hora, falou novamente a assessora de imprensa:
- Então, pelo visto, não será desta vez também que o fulano, por mais eleitores que tenha - conseguirá fechar um veículo de comunicação tão poderoso como o cicrano, que, todos sabem, ele quer destruir, de qualquer jeito... (risos).
E você, como vê as eternas brigas entre políticos e veículos de comunicação?
UMA BOA LEITURA!
O editor GP escreve mais uma crônica: NÃO ESCORREGUE FEITO QUIABO, NA HORA DE FALAR DE VOCÊ