BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”! |
* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu). Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1938 abaixo:
COMO SURGIU A IDEIA DE CRIAR O GRANDE PAPO NA CIDADE?
Na época em que eu estudava comunicação, naquele saudoso 8º andar da Fafich - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFMG, na rua Carangola, bairro Santo Antônio, um daqueles animados professores - mas não me lembro qual - me falou algo que nunca mais me esqueci. Fora da sala de aula, estávamos, no pátio, durante o intervalo, onde funcionava o DA - Diretório Acadêmico, quando ele me questionou:
- Gabriel, você pretende fazer sua carreira profissional por aqui mesmo ou em Pará de Minas?
- Aqui. Quem sabe Rio, São Paulo ou Nova Iorque? (risos).
- Se, por acaso, você optar por Pará de Minas e, se o seu projeto der certo, não se esqueça de retribuir à cidade, que lhe acolheu.
Eu, jovem ainda, perguntei:
- Retribuir?!?
- Isso! Fazer algo - não comercial - por seus conterrâneos, para melhorar a formação dos jovens de sua terra natal.
Já formado e após trabalhar 8 anos na capital, na área publicitária, surgiu a oportunidade de atuar no jornalismo, fundando esta GAZETA. Eu tinha, então 30 anos, e o conselho daquele professor guru não parava de vir à minha cabeça. Estranho pensar que ele me previu trabalhando em Pará de Minas, coisa que eu, nem em sonho, poderia imaginar. Para mim, aquilo parecia um retrocesso. Aí, um dia, conversando com o meu amigo/irmão, médico Eduardo Barbosa, durante uma sessão de acupuntura, ele me disse, mais ou menos, isso:
- Eu vi na televisão que o Caetano Veloso tem convidado quatro ou cinco amigos dele para ir à sua casa, onde eles conversam sobre algum tema pré-estabelecido. Achei tão enriquecedora a ideia dele! Por que você não faz algo assim, aqui em Pará de Minas?
Meses depois, surgiu o Grande Papo, na minha sala de trabalho, aqui mesmo, dentro da GAZETA, com cinco leitores convidados. No 1º encontro, convidei pessoas de fora que estavam morando e trabalhando em Pará de Minas. Quis saber como eles viam a nossa cidade. O tema, lembro-me bem, ganhou o título de Estranhos no Ninho. Depois desse 1º encontro, foram aparecendo uma ou outra carinha na porta do jornal, perguntando se poderia assistir. E assim, o que era particular foi virando evento, seguindo a fala de São Francisco de Assis de que tudo sempre deve começar pequeno...
E você, já participou de algum desses duzentos e quarenta Grandes Papos já realizados, em minha terra natal?
UMA BOA LEITURA!
O editor GP escreve mais uma crônica: ERREI, AO PENSAR QUE PODERIA SER ENFADONHA, MAS NÃO...