BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”! |
* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).
Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1953 abaixo:
QUEM É MAIS IMPORTANTE: INTELIGÊNCIA OU A CRIATIVIDADE?
Os universitários estavam excitados com aquele 1º dia de aulas, nos cursos que eles escolheram, e, finalmente, venceram, por meio do Enem. Quando a professora entrou na sala, o silêncio reinou, sem ela sequer precisar pedir por ele. E, diferentemente de todo professor no 1º dia de aula, ela não enrolou, falando tudo do que faria e ouvindo o que cada novo aluno, tinha para falar, livremente. Foi logo dizendo:
- Meu nome é Cacilda, sou mestra em português e, como professora, que pretende passar conhecimentos sobre como escrever, corretamente, um texto, que tem de ter, sempre, início meio e fim. Então, vou distribuir pra vocês papel, lápis e borracha, para vocês partirem logo para a importante prática. O tema de nossa 1ª redação é uma pergunta: O que eu fiz para conseguir uma cadeira nesta universidade federal?
A experiente professora repetiu o título da redação, tão logo começou a distribuir o material e frisou:
- Vocês têm 30 minutos para escrever e, no final das aulas, hoje ainda, vocês podem pegar as redações já corrigidas, na secretaria, que é a 2ª porta, à esquerda, ok?
Uma aluna falante questionou, sorrindo:
- Pra que tanta pressa?
A professora olhou para a risonha garota e respondeu, secamente:
- Vocês só têm quatro anos, incluindo as férias e os feriados, para aprender a escrever muito bem. É muito pouco tempo, concorda?
Os alunos abaixaram as cabeças, com alguns levando a mão direita para coçá-las, como se fosse possível estimular as ideias desse jeito. Passados os 30 minutos, a sirene tocou e os alunos começaram a entregar os textos, como havia sido solicitado. Alguns poucos continuaram a escrever, mas a exigente professora apressou-se em recolhê-los, falando, com voz de comando:
- Tempo encerrado! Parem de escrever onde estão, mesmo sem finalizar, e me entreguem, por favor!
No encerramento das quatro aulas, os alunos foram pegar as redações corrigidas, na secretaria, como havia sido solicitado, também. O aluno Caxias que, no ensino médio, só recebeu nota dez, questionou a nota menor recebida:
- Eu esperava dez! Por que só sete e meio?
A professora pegou de volta à redação e falou:
- Você me surpreendeu com a sua criatividade, mas a estrutura do texto ficou a desejar.
O aluno CDF argumentou:
- De que vale a criatividade? Eu gosto de ser é inteligente!
A professora respondeu:
- Com o tempo, você vai entender que a criatividade nada mais é do que a inteligência se divertindo.
E você, valoriza apenas a inteligência ou já sabe da grande importância da criatividade, no mercado de trabalho?
UMA BOA LEITURA!
O editor GP escreve mais uma crônica: PARA QUE SERÁ QUE A GENTE NASCE?