BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”!

* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1956:

VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E REDES SOCIAIS: CADA MACACO NO SEU GALHO

Na maior mesa do restaurante especialista em churrasco argentino - chorizo - os amigos jornalistas encontraram-se, como fazem toda sexta feira, após o expediente. E como a roda era só de jornalistas o prato principal das conversas não poderia ser outro, a não ser a luta diária entre os tradicionais veículos de comunicação e esse mundo sem lei das redes sociais. Na verdade, tudo começou, quando o jornalista de um jornal impresso contou este caso:

- Vocês acreditam que quando eu entrei aqui, um empresário chegou perto de mim e disse que o jornal impresso está com os dias contados?

Uma jornalista de televisão questionou o amigo:

- E você ficou calado? Por que não perguntou em que ele estava se baseando para garantir isso? Será que ele tem bola de cristal (riso). Por que você também não disse a ele que, quando a tv surgiu, tinha gente, como ele também, que jurava de pés juntos que estava decretado o fim da era das rádios? E veja o que aconteceu: elas estão aí até hoje. 

O jornalista de rádio acrescentou:

- Alguns empresários realmente ficam dizendo isso dos jornais, rádios e tevês. O que eles não entenderam ainda - mas acabam entendendo daqui a pouco - (riso) é que as redes sociais não são veículos de comunicação. O que tem ali é muita felicidade fingida, fake news e notícia que é bom, nada. Enfim, tudo muito artificial e totalmente superficial. Aí, quando esses empresários precisam checar a veracidade de uma notícia qualquer, onde eles vão, correndo? Claro que atrás dos nossos veículos de comunicação, porque quem faz jornalismo sério e de verdade somos nós, não é mesmo?

Após aplausos entusiasmados de todos, o jornalista de jornal impresso acrescentou:

- Tem mais: nós também somos tradicionais, por estarmos no ar há anos, sem falar que temos também os nossos sites, instagram e facebook. E a gente não pode deixar de levar notícias verdadeiras, para quem continua ouvindo rádio, ao invés de spotify; televisão, no lugar de redes sociais; jornal impresso, em vez de sites, facebook e instagram. Resumindo, continua tendo lugar para todo mundo!

Nesta hora, a jornalista e blogueira, falou:

- Tem coisas que eu posso afirmar de cadeira cativa, uma vez que eu trabalho, tanto em jornal impresso como em instagram. Os públicos desses dois formadores de opinião são extremamente diferentes, e, apesar do instagram realmente atingir muito mais pessoas, é um público bem mais jovem e com poder de compra bem reduzido. Diferentemente do jornal impresso, onde o público é menor, mas são pessoas mais qualificadas, profissionalmente falando, e que têm um potencial de compra muito maior. Se um cliente meu quer vender coisas baratinhas, por exemplo, eu indico o meu instagram. Agora, se ele quer vender coisas mais caras, não tenho a menor dúvida de indicar o jornal impresso... 

E você, como está vivendo este momento, com tantas novidades na área da comunicação?

UMA BOA LEITURA!

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