BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”!

VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 2024:

POR QUE, ÀS VEZES, OS AMBIENTES SE INTOXICAM?

Na bela festa comemorativa de aniversário de 60 anos do poderoso anfitrião, realizada à tarde, à beira de uma enorme lagoa, os quatrocentos convidados chegavam, sem esconder a admiração pelo maravilhoso local escolhido. Entre os convidados, a grande maioria vestida de forma mais descontraída, como exigia o horário e o local, uma mulher chamou atenção, pela inadequada vestimenta. Como se não bastasse o vestido, com forte cheiro de naftalina, ele ainda tinha enormes e aveludadas mangas bufantes. Para completar o estilo principesco, ainda usava um chapéu, cópia chinfrim de um dos originais e belos, usados pela princesa Kate Middleton, da Inglaterra. Malquista naquele, bem como em vários outros ambientes daquela cidade, não demorou muito alguém fazer um apimentado comentário sobre a figura:

- Acho que ela veio vestida de princesa, na esperança de, mais tarde, beijar alguém e transformá-lo em príncipe... (risos sem fim).

Na hora de ir embora daquela festa sem defeitos, com ótimo buffet, bebidas internacionais para todos os gostos, duas animadas bandas, local e nacional, aquela mulher desceu dos seus saltos reais, para voltar a ser o que ela sempre foi: tóxica. E assim, disse para o anfitrião, com voz doce e infantil, mas com o infalível veneno escorrendo pelas laterais dos lábios:

- Estava tudo perfeito em sua festança, viu? Só faltou uma coisinha...

O anfitrião, conhecendo a fama daquela barraqueira mulher, fez questão de não perguntar do que se tratava. A esposa dele, porém, na tentativa de suavizar o clima, adiantou-se:

- Obrigada por suas presenças e, também, pelo presente (todos recebidos pelo cerimonial, mas que só seriam abertos, no outro dia).

A mulher mentiu, desapontada:

- Ah, você acredita que eu não trouxe o meu presente... deixei no sofá lá de casa, na hora de sair, mas vou enviar depois, viu? Pode esperar, porque seu marido vai amar!

Adiantando o passo, ela foi saindo, de fininho. Nessa hora, o anfitrião a chamou, educadamente, pelo nome e quando ela se virou, disse-lhe:

- Entre falar e calar-se, eu opto sempre pelo silêncio, espelhando-me nas quatro estações do ano. Observe como a primavera, o verão, o outono e o inverno seguem silenciosamente os seus cursos. Sábias, as estações entendem que tudo, absolutamente tudo, vai acontecendo, naturalmente...

E você, conhece pessoas que só sabem intoxicar os ambientes por onde passam?

UMA BOA LEITURA!

O editor GP escreve mais uma crônica: CUIDADO: PODE HAVER UM PSICOPATA BEM DO SEU LADO