Fundador: Francisco Gabriel Bié Barbosa

BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”!

VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 2044:

Por conta do tô à toa, aquela turma que estava curtindo uma temporada na praia, para onde foram assistir a um casamento, falavam variados assuntos fúteis, após bebericarem doses de caipirinhas e caipifrutas. Quando a mulher corpão violão deixou a roda, ela virou o novo assunto dos amigos. Disse a loira que não perde uma fofoca, fazendo um certo mistério:

- Coitada da fulana! Estão dizendo - todo mundo está falando - que ela e o sicrano se separaram, porque ele desrespeitou os limites de todo e qualquer bom relacionamento a dois...

O rapaz alegre questionou, ao ouvir aquilo:

- Nossa, que coisa mais nebulosa... diria até cavernosa. Por que você não diz logo que foi traição? O que eu tenho ouvido é exatamente isso, sem tirar, nem por. (Risos).

O advogado, puxando a sardinha para a lata dele, disse:

- Nem sempre as separações acontecem por esses estresses externos à vida conjugal. Há coisas que acontecem no lar que são tão violentas que realmente derrubam até um casamento harmonioso.

Perguntou a loira fofoqueira:

- Como o quê, por exemplo?

- Eu diria que dois fatores são mais citados pelos casais que eu já atendi no meu escritório, durante uma separação. O 1º seria os desencontros sexuais e o 2º seria as crises financeiras vividas por um casal, no dia a dia. Esses dois, quando acontecem juntos, acabam com o amor que, um dia, os uniu.

A mulher que tinha um bebê dormindo em seu colo, com uma fralda jogada sobre o seu rosto, falou:

- Gente, não sei como a chegada de um bebê aconteceu na vida de cada um de vocês, mas a, do meu, por melhor que seja ter um filho, acabou prejudicando bastante a nossa vida conjugal...

Todo mundo ali, nessa hora, abanou as cabeças positivamente, inclusive o marido dela. 

O psicólogo que, até então, só observava com olhos de coruja o que cada um dizia, disse:

- Para conviver bem, a gente precisa sacrificar muitos de nossos desejos individuais e isso não é uma tarefa nada fácil. Pior que isso é ter de permitir aqueles comportamentos do parceiro ou da parceira que você considera extremamente negativos.

Encerrou o assunto, quando a médica divorciada resolveu falar:

- Olha, gente, eu posso falar por experiências própria! Um relacionamento amoroso não se acaba por um grande ponto negativo qualquer, mas por vários pequenos pontos negativos que vão se acumulando, ao longo de uma caminhada da dois...

E você, o que pensa sobre os motivos que levam um relacionamento ao fim?

UMA BOA LEITURA!

O editor GP escreve mais uma crônica: E QUANDO O PASSADO NÃO SAI DE VOCÊ?