Fundador: Francisco Gabriel Bié Barbosa

Iniciada em junho de 2018, com previsão de término para quatro meses depois, a modernização da infraestrutura esportiva do Campo do Palmeiras, no Recanto, ainda

não foi concluída. Analisando documentos minuciosamente, o OSB local - Observatório Social do Brasil também apurou que foram feitos diversos termos aditivos de prorrogação do contrato, sem que a obra estivesse sendo executada e o resultado apareceu claramente no local. Diante da paralisação da obra, grande quantidade de mato tomou conta do espaço e há indícios da presença de uma pessoa residindo no vestiário. Em ofício encaminhado à prefeitura, através da secretaria de obras, o OSB apontou os efeitos negativos da situação. O primeiro deles diz respeito diretamente à comunidade em si, sujeita aos riscos de proliferação de animais indesejados. E o outro está ligado ao dispêndio que ocorrerá na limpeza do terreno. O OSB também levantou que o convênio, no valor de R$ 248 mil, foi totalmente liberado, inclusive a empresa contratada pela prefeitura já recebeu o valor correspondente à parcela executada. Diante disso, o observatório solicitou informações sobre a demora na conclusão das benfeitorias e a resposta chegou, por meio de ofício assinado pelo secretário de obras, o vice-prefeito Zezé Porfírio. Segundo ele, a paralisação ocorreu, por causa de acertos documentais com a Caixa Federal, entidade responsável pelos repasses financeiros. Foram anexados à resposta cópias do acompanhamento das operações. Zezé Porfírio afirmou que há, por parte da prefeitura, grande interesse do município na finalização do contrato, mas justificou que, em se tratando de obras de engenharia e de reforma, podem acontecer contratempos que forçam a dilatação de prazos.

Depois disso, a revitalização do Palmeiras voltou a acontecer, conforme a própria OSB informou à reportagem GP.