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ANO 41 - Nº 2051
20/12/2024


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205ª Mostra GP: Papel machê - 23/07/2010

No mês em que será realizado o 23º Garra Profissional, o artista plástico João Batista Leite é o convidado para participar da Mostra GP. Atendendo a um pedido do editor GP, Bié Barbosa, por indicação da diretora da escola de artes, Érica Gaede, João confeccionou em papel machê uma estatueta do Leitor Prateado, em tamanho gigante, ou seja 1M92. A reportagem GP acompanhou o trabalho de João. Confira. ÍNICIO – “Já tem um tempo que eu faço trabalhos com papel em meus projetos escolares, usando o reciclável (papel de revista, jornal, papelão) para confeccionar tudo. Além de ser uma criação boa, estou colaborando com o meio ambiente. A técnica é simples: pego o papel, bato no liquidificador e trabalho essa massa com muita cola, incrementando com outros materiais para dar mais resistência. Para a exposição Brasilidades (em cartaz na escola de artes) usei apenas papelão, verniz e cola. São miniaturas de igrejas mineiras, das cidades de Perdigão, Pitangui, a velha matriz de Pará de Minas, a matriz de São Francisco e as ruínas de uma igreja da região do Guardas. As igrejas são pequenos oratórios e, se eu pudesse, faria todas do Estado. Quem me convidou para fazer esse trabalho para participar da exposição foi o ator Rony Morais”. GARRA – “A estatueta do Leitor Prateado foi feita em mais ou menos duas semanas com jornal, papelão, colas quente e de sapateiro. Fiz uma forma de papelão oca e, com a massa, fui moldando, preenchendo a estatueta com a massa de jornal. A ideia de fazê-las com 1M92 foi do Bié. Eu apenas estudei uma forma para ela ficar o mais próximo possível da estatueta original. Achei interessante a experiência, porque essa estatueta do homem lendo a GAZEA é muito futurista, bem limpa e direta. Como é uma criação da ceramista Heloísa Xavier que, segundo o Bié me disse, com importante participação do saudoso Júlio Pereira, fazer uma cópia ampliada de um outro artista, usando outro material, é de uma responsabilidade muito grande. Eu adorei fazer, mas não foi muito fácil, mas as coisas difíceis é que são as melhores de se fazer” (riso). * Imagens no GP TV: www.gazetaparaminense.com.br

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