Como se não bastasse a prefeitura ter vivido no ano passado a maior crise financeira de sua história, logo em janeiro do ano passado, os efeitos do rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho/MG, chegaram à cidade, com a suspensão da captação de água no rio Paraopeba. A administração municipal e o Ministério Público exigiram que a empresa tomasse providências para garantir o abastecimento à população, o que foi viabilizado por um Tac - Termo de Ajustamento de Conduta. A empresa construiu um novo sistema de captação próximo a Córrego do Barro e iniciou a construção de uma adutora para buscar água do rio Pará. Graças ao rígido controle das despesas e à responsabilidade na aplicação dos recursos, a prefeitura manteve a prestação de serviços à população, investiu na melhoria da infraestrutura do município e quitou antecipadamente os salários do funcionalismo público municipal. Ao longo do ano, canteiros de obras movimentaram todas as regiões da cidade e muitas localidades da zona rural. Dentre essas realizações, se destacam as obras em diversas unidades básicas de saúde, escolas e centros municipais de educação infantil. Novas vagas foram criadas nas unidades de ensino da rede municipal, os projetos sociais foram dinamizados e, com mutirões, a prefeitura zerou a fila de espera das pessoas que aguardavam cirurgias de catarata. Na cultura, a realização de festivais, exposições e espetáculos mostraram que Pará de Minas é referência não apenas no cenário regional, mas até estadual. Esporte, lazer e turismo andaram juntos, atraindo para a cidade uma grande movimentação de pessoas de outras cidades. Governo Federal credenciou os quatro novos leitos do CTI e 12 leitos da enfermaria do HNSC – Hospital Nossa Senhora da Conceição e, a partir de agora, destinará verba para o custeio de suas manutenções. Outra novidade foi a autorização para que o hospital faça a portabilidade de financiamento de um banco para outro, o que reduzirá a taxa de juros em mais de 1%,, uma economia para o hospital.