Foi realizada na Praça da Independência uma nova assembléia de professores e profissionais da educação para tratar do subsídio para carreiras tratado em uma lei estadual.
Através dessa lei, o Governo do Estado institui uma nova forma de pagamento aos servidores públicos da educação em Minas Gerais. Trata-se da incorporação de todas as vantagens permanentes já conquistadas pelo servidor, como o Quinquênio, por exemplo, em uma única parcela denominada Subsídio. Segundo a representante regional do Sind-UTE, Marilda de Abreu Araújo (foto), que coordenou a assembléia com os professores de Pará de Minas, a lei não trouxe grandes benefícios para a classe. Mesmo assim, ela se mostrou satisfeita com as definições presentes na lei e com a posição do Governo do Estado, ressaltando que um 1º passo já foi dado em favor dos servidores que há anos não sabiam o que era um reajuste salarial.
LUCRO E PREJUÍZO - A sindicalista explicou que, com a nova modalidade de pagamento, apenas os servidores em início de carreira poderão perceber algum incentivo para o trabalho. Segundo ela, os professores iniciantes, que recebiam o salário de R$ 935,00, com a incorporação do subsidio passarão a ganhar R$ 1.320,00. Já os servidores mais antigos terão prejuízo a longo prazo.
MAIS GREVE? - Marilda, em nome do sindicato, garantiu que a luta por melhores salários e condições de trabalho não vai parar por aqui. Apesar do pagamento em subsídio e a revisão salarial só aparecer nos contracheques em 1º de janeiro de 2011, os educadores locais ameaçam, desde já, fazer outra greve, caso ele não saia na data prometida.