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Leitora questiona atendimento a cancerosos - 03/09/2010

Inconformada com alguns comentários sobre a Asapac - Associação de Amparo a Pacientes com Câncer, uma leitora GP, que pediu para não ser identificada, solicitou que a GAZETA investigasse sobre o funcionamento dessa instituição. Na verdade, ela doa R$ 5,00/mês para a entidade, mas quer saber como é feita essa ajuda aos pacientes, uma vez que ela não sabe de nenhum canceroso que receba esse tipo de ajuda financeira. Outro fato que deixa a doadora intrigada é não saber se os funcionários da instituição são realmente voluntários ou se recebem para trabalhar (contratados). Para responder a essas questões, a reportagem GP esteve na sede local da Asapac, quando conversou com o assessor de comunicação Paulo Britto. DINHEIRO NÃO – “A Asapac está em Pará de Minas desde de 2005 e o nosso trabalho é em conjunto com a comunidade de Pará de Minas, em prol dos pacientes mais necessitados de câncer. Ajudamos através dos nossos núcleos que acolhem, assistem, amparam, alimentam, medicam e encaminham os portadores da doença. Entretanto, não é feita nenhuma ajuda em dinheiro, diretamente aos assistidos. Como em Pará de Minas não tem abrigo para recepcionar os pacientes, pois normalmente eles são tratados em Belo Horizonte, a nossa assistência é feita diretamente nas residências, através de cestas básicas, remédios, fraldas e suplementos alimentares. Os que vão até Belo Horizonte e necessitam ficar lá mais dias para fazer o tratamento são encaminhados para o núcleo de apoio, onde ficam hospedados sem nenhum custo e recebem toda a forma de ajuda. Hoje, não temos um número certo de quantos pacientes são ajudados em Pará de Minas, pois não temos um levantamento municipal, somente nacional. Mas mensalmente fazemos um encontro com os assistidos pela associação, realizando uma terapia de grupo, quando os que necessitam de cesta básica recebem sua cesta. Além disso, uma fisioterapeuta e uma psicóloga estão disponíveis, uma vez por semana, aqui na cidade para atender a todos os assistidos”. VER PARA CRER – “Usamos o serviço de telemarketing através de um trabalho de conscientização com a população, pois sem os doares não teríamos a associação. Todas as pessoas são informadas sobre a instituição que não exige valor fixo. Cada um doa o que quiser e um funcionário vai até

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