(...) Estava eu na padaria, escolhendo a marca da manteiga que eu iria comprar - para quem não é de Minas, vale lembrar que aqui, na Capital Brasileira do Leite, existem dúzias de marcas de leite e derivados em qualquer biboca que você entra - quando me deparei com o seguinte rótulo: Patafufo! Fui acometido de um incrível flashback que me levou há 20 anos no passado. Quantos momentos felizes eu tive em minha infância, rindo desse nome. Minha mãe e meu tio, que trabalhavam na mesma empresa na época, começaram a falar isso por causa de um cliente deles e o nome virou gíria na minha família inteira. Era nosso xingamento favorito: irônico, escrachado e completamente sem sentido. Visualizar o patafufo consolidou em mim a existência de uma figura mítica. Quem seria aquele simpático e gorducho homem estampado na tampa da manteiga?
Felizmente, graças aos milagres da internet, 20 anos depois eu consigo desvender esse incrível mistério. “Os primórdios da povoação que deu origem