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Os favores e os rigores da lei... - 24/09/2010

A prisão de figurões tem sacudido o país. Em Dourados (MS), foram presos o prefeito, a 1ª dama, os secretários municipais e a maioria dos vereadores. No Amapá foram para a cadeia o governador, o ex-governador e 16 outras pessoas influentes. Recentemente, o governador do Distrito Federal foi apeado do poder e amargou mais de um mês de cadeia. Até o Paulo Maluf já esteve preso. Isso sem falar de alguns outros fatos isolados envolvendo políticos e empresários, que passaram sem repercussão. As prisões de poderosos – políticos ou não - envolvidos em ilícitos, proporciona um certo conforto ao povo que traz arraigada a ideia de impunidade dos ricos e de que a cadeia foi feita apenas para pobres e desvalidos, muitos deles autores de crimes famélicos. O ladrão de galinha ou de um pote de margarina vai para a prisão, mas quem rouba milhões, não – afirma o inconformismo popular. A impunidade dos poderosos é decorrência de diversas variáveis. A principal delas é a imensa gama de recursos disponíveis

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