O prefeito Elias Diniz participou hoje, 5ª feira, 14, da reunião da Frente Nacional dos Prefeitos, com o ministro Pazuello, e também com o presidente da Frente, Jonas Donizete, sobre a questão da vacinação, onde teve oportunidade de fazer perguntas e esclarecer para os pará-minenses quais foram as definições. A reportagem GP conversou com Elias. Informe-se.
“Sabemos que todas as cidades a nível de Brasil precisam de caráter de urgência apresentar seu cronograma, seu plano de ação. Nosso plano de ação está pronto e com isso trabalha toda a estratégia envolvendo parte do município, quanto a nossas equipes, onde serão os pontos de vacinação, até mesmo algum drive thru para aquelas pessoas que não tem condição de se deslocar até o local, mas que pode ir de veículo. Questionamos ao Pazuello alguns procedimentos que envolve o número de vacinas que serão disponibilizadas e se o município poderia ou não adquirir essas vacinas. Dentro das tratativas por parte da União, nenhum município a nível nacional poderá adquirir estas vacinas. A distribuição será por parte do Governo Federal e isso será um procedimento onde a União estará distribuindo para as capitais, tomando todas as medidas em termo de logística, levando em consideração que nesse 1° momento já serão distribuídas as duas doses, sendo considerada a 1° dose começando já a partir do dia 20, caso não tenha nenhum contratempo com a Anvisa, pois isso ainda está sendo homologado. Não havendo nenhum atraso, a partir do dia 20 já começa a vacinação, em princípio nas capitais. Serão 8 milhões de vacinas, que estarão sendo disponibilizadas para janeiro. Em fevereiro 30 milhões, março 80 milhões e depois segue um outro procedimento, fechando 354 milhões de vacina para 2021. São necessárias duas doses, sendo que entre a 1ª e 2ª dose leva-se 3 semanas, como está estipulado pelo próprio Ministério. Queremos em caráter de urgência já começar todo o processo de humanização, disponibilizando não só a vacina, mas também a seringa. O que não está disponível e estamos providenciando é que a vacina necessita de temperaturas abaixo de 60, 70 graus, com isso alugamos freezers para que possamos mantê-la em estoque. E para aqueles locais onde envolve a questão da logística, os PSFs, nós mandaremos em caixas, com toda proteção térmica, para que possamos manter a vacina em plena e perfeitas condições, atendendo a população,” afirma o prefeito.