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Ano 41 - Nº 2100

10 de Dezembro de 2025

2100

GENTE PENSANTE 


Colunista

28/01/2021
GENTE PENSANTE 

VEJA NA EDIÇÃO 1851: NAS BANCAS DE 29/01 A 04/02. DEPOIS, SÓ NA GAZETA. Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1850 abaixo: 

SEGURANDO A ONDA, PARA A SAIA NÃO FICAR JUSTA DEMAIS

Aconteceu um fato que deixou a mulher mais falante da cidade, que ficou sabendo do caso, louquinha da vida para passá-lo, rapidamente, pra frente, inclusive contando tudo para uma mulher, inocentemente, envolvida no caso. Dessa vez, porém, a outra mulher envolvida no fato, chegou perto da falante mulher, falando irritada:

- Sei que você está sabendo do caso, porque não tem o que fazer e vive batendo pernas, o dia todo, pelo Centro da cidade, mas eu proíbo você de passar esse assunto pra frente, seja pra quem quer que seja. Essa estória aconteceu entre ela e eu e você não tem de meter o bico, está me entendendo? 

A mulher falante ficou muito chateada de ser proibida de passar o assunto pra frente, porque achou o caso muito engraçado. Ela aguentou segurar a língua, durante alguns dias, até que, não aguentando mais, desabafou para o seu maior amigo, dona Fifi como ela. Porém, errou na escolha, porque aquele homem propagava para Deus e o diabo que ele não guardava segredos de ninguém. Dizia para quem quisesse ouvir:

- Se vai me contar um segredo, melhor nem me contar, porque eu não guardo mesmo! Segredo é para uma pessoa só! Se a pessoa não guarda o próprio segredo, vai querer que eu guarde? Sai fora!

E ele, até hoje, tem contado o caso e sempre rola de rir, como se fosse a 1ª vez. Diz ele:

- Uma mulher ligou para um sacolão e fez o pedido de algumas frutas. Como estava fora da cidade, pediu para entregá-las na empresa do filho, explicando: ao chegar lá, peça ao motoboy para entregar a encomenda para a recepcionista, explicando à ela que é para repassar a caixa ao meu filho, para ele levar para a minha casa, quando for almoçar. Acontece que o simpático entregador chegou naquela empresa e disse apenas isso para a outra mulher: A fulana de tal pediu para lhe entregar, pessoalmente, essas frutas! Uai, a secretária, que amava frutas, ficou super alegre com aquele presente, de véspera de Natal. Emocionada, pegou o celular e ligou para a outra mulher, dizendo: Obrigada, querida, estou muito alegre em receber essa deliciosa surpresa! Deus abençoe a você! (riso). A outra mulher ficou, por um instante, sem entender, mas logo percebeu o equívoco, dizendo, educadamente: De nada, querida... Que bom que você gostou... Feliz Natal! (Mais risos).

E você, diante de uma situação tão saia justa assim, teria feito o quê no lugar daquela mulher? Uma boa leitura!


O editor GP escreve mais uma crônica: Há um tempo em que até a fé é questionada. Mas passa...