Dentro do cenário da educação na cidade existe uma escola diferenciada, já conhecida dos pará-minenses, o Cesec Dona Afonsina. Essa escola não exige a frequência presencial dos alunos nas aulas, como as demais escolas, dando assim nova oportunidade para os trabalhadores e outras pessoas que desejam concluir seus estudos. Essa escola, porém, vive um drama desde a sua implantação: a necessidade de uma sede própria para as suas 5 turmas (duas de gestão de pequenas empresas, duas de administração empresarial e uma de secretariado e assessoria). Entretanto, enquanto esse seu sonho não se realiza, o Cesec vive de salas de aulas e banheiros emprestadas por outra escola, a Torquato de Almeida. Para falar sobre o assunto, a reportagem GP conversou com Perpedigna Moreira Rios, diretora do Cesec há 22 anos. Veja.
VONTADE POLÍTICA - “Desde que assumi a direção do Cesec, há uns 20 anos, estou tentando conseguir uma sede própria, mas até hoje nada. Vou atrás da Secretaria de Estado da Educação e eles falam que se tivéssemos pelo menos um lote aqui na cidade seria mais fácil de conseguirmos recursos. Infelizmente, não houve ainda uma vontade política que nos agraciasse. Uma escola que hoje conta com quase mil alunos matriculados e mais de 5 turmas viver um drama assim é muito complicado”.
15 HORAS POR DIA - “Não temos profissionais na área administrativa. Então, ficamos muito sobrecarregados, principalmente a direção da escola. Eu,