“Eu sou de Pará de Minas, mas
atualmente moro no exterior.
Acompanho de perto as noticias que
vêm do Brasil e fiquei profundamente
magoado com a questão das eleições e
temas religiosos estarem se misturando
nessa campanha presidencial. Eu
sempre vejo na GAZETA uma seção em
que os leitores podem dar sua opinião
sobre diversos assuntos. Então, ficaria
grato se pudessem publicar essa minha
opinião.
Uma menina de 9 anos foi violentada
pelo pai, estuprada e acabou se
engravidando em Alagoinha/PE. A
mãe da menina, pensando na saúde da
filha e no trauma de carregar no ventre
o resultado de um ato tão violento e
incestuoso, decidiu levá-la para fazer
aborto na capital. Num momento tão
difícil, a igreja não deu nenhum suporte
a essa mãe. A igreja também não
condenou o pai pela agressão física e
espiritual que marcou toda a vida dessa
pobre menina. Mas o arcebispo de Recife
e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho,
teve a insensibilidade de excomungar
a mãe da menina e os médicos
responsáveis pelo procedimento. Depois
de tanto sofrimento, a igreja submeteu
a mãe