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Tatuagem e preconceito. Até quando? - 19/11/2010

Palavras que envolvem polêmica, mas definem um estilo de vida. Independentemente da idade, possuir uma tatuagem, hoje em dia, já não é mais uma coisa tão exótica. Entretanto, apesar do grande aumento de pessoas tatuadas, ainda existe algum preconceito, talvez por elas ainda remeterem a presidiários, usuários de drogas ou criminosos que fazem tatuagens mal feitas durante o período em que estão presos. Por outro lado, o preconceito tem diminuído com as tatuagens bem feitas, verdadeiras obras de arte. Confira. PRECONCEITO DE TUDO - Aline Amaral Fonseca, 29, dona de casa ]Z, fez sua 1ª tatuagem aos 19 anos; na verdade, a 1ª de muitas. Casada com Daniel Xavier, um dos proprietários da Omoko Piercing e Tatuagem, ela já passou por algumas situações constrangedoras com suas tatoos. “Eu, Daniel, e nossa filha, Cecília, estávamos em uma farmácia de BH. Enquanto o Daniel ficou na fila para pagar, eu fiquei andando e brincando com a Cecília pela loja. De repente, a Cecília ficou parada olhando para o Daniel, admirando o pai. Foi quando uma senhora, vendo a cena, falou: Você está olhando o moço todo colorido, não é? Mas não precisa ficar com medo não, viu? Aí, eu falei pra ela: Ela não vai ficar com medo não, ela está acostumada. Ele é o pai dela! Eu acho que ela falou isso, porque não tinha visto que eu também sou tatuada”, conta Aline. Mas a entrevistada acredita que o preconceito já diminuiu bastante. “As pessoas são influenciadas pela mídia e, ao ver uma pessoa famosa tatuada, elas começam a achar a tatuagem uma coisa normal, muitas vezes querendo fazer o mesmo desenho que os famosos fizeram. Aquela estrelinha que a Gisele Bündchen fez é um bom exemplo disso. Mas o preconceito sempre vai existir... as pessoas sempre cismam com alguma coisa: com o seu cabelo, com a sua roupa ou com o seu corpo. Se não fosse pela tatuagem, as pessoas implicariam com outras coisas”, finaliza Aline. O FIM DO PRECONCEITO - Ivan Peres, 46, comerciante e dono de seu próprio negócio, uma banca de jornais e revistas, na Savassi, veste-se, na maior parte do tempo, de regata, short e chinelo, deixando suas tatuagens sempre

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