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Cidade terá programa de saúde de países de 1º mundo - 19/11/2010

Depois de uma reunião feita entre profissionais da saúde e autoridades locais, será implantado em Pará de Minas, pela secretaria de saúde, o Protocolo de Manchester. Aplicado pela 1ª vez em 1997, na cidade de Manchester no Reino Unido, o protocolo é um método de abordagem e avaliação dos pacientes que recorrem ao serviço de saúde. Esse sistema já é adotado em vários países do mundo como Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha e Suécia. No Brasil, Minas Gerais foi pioneiro na implantação em suas unidades de atendimento de urgência e emergência, assim como acontece no Hospital João XIII, em Belo Horizonte/MG. O protocolo é reconhecido no mundo inteiro como uma maneira de organizar a entrada dos pacientes no serviço de atendimento de saúde e deverá ser, também em Pará de Minas, mais uma ferramenta de trabalho para os servidores da saúde pública. Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Maria Amália Arruda, o sistema já foi apresentado e aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e pelos representantes dos poderes Judiciário e Legislativo do município. Os servidores das unidades de PSF - Programa de Saúde da Família, e do PA - Pronto Atendimento, também já estão tomando conhecimento sobre o funcionamento do Protocolo de Manchester. O médico paulista, Marco Túlio, que esteve recentemente na cidade, prestou consultoria e oficinas de capacitação para os profissionais da área, mostrando todo o procedimento que deverá ser adotado nos atendimentos ao público, ainda neste ano. A secretária Maria Amália também esteve em alguns postos e hospitais de Belo Horizonte e Uberlândia/MG, onde já funciona o protocolo e acredita que em Pará de Minas o resultado será muito bom. “A saúde pública de Pará de Minas estará melhor organizada e pronta para lidar com a urgência de cada caso com agilidade nos atendimentos. Ainda neste mês os equipamentos, cedidos pelo Governo do Estado, que conta com o programa apropriado para o funcionamento do protocolo, já estarão funcionando no PA e nas unidades de saúde dos bairros”, garante Maria Amália.

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