O Ministério da Saúde anunciou mudanças importantes no P N I - Programa Nacional de Imunização contra a covid-19. Dessa forma, toda a população adulta, que já completou o ciclo vacinal de duas doses, será contemplada com uma dose de reforço, antes destinada apenas aos grupos mais vulneráveis, profissionais de saúde e maiores de sessenta anos. A dose de reforço vai ser aplicada nos indivíduos elegíveis, que tomaram qualquer um dos imunizantes disponíveis no país. O intervalo para a aplicação desta dose também foi reduzido de seis para cinco meses. O reforço tem como benefício aumentar ainda mais a proteção contra o vírus e sua aplicação tem sido defendida por especialistas, diante da alta de infecções entre imunizados com as duas doses. Estudos mostram que, a partir do 5º mês, há redução do nível de proteção vacinal, o que coloca em risco, principalmente, grupos mais vulneráveis. O avanço da variante Delta - que é mais transmissível - também coloca em alerta as autoridades. A partir disso, novos lotes dos imunizantes começaram a ser distribuídos. Em relação ao calendário, estados e municípios têm autonomia para a definição. Porém, segundo o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, não haverá distinção por faixa etária. O que valerá, agora, é o prazo do intervalo, ou seja, qualquer pessoa que tenha tomado a 2ª dose, há cinco meses, poderá se dirigir à uma sala de imunização.
E QUEM TOMOU A JANSSEN? - Os brasileiros que se vacinaram contra a covid-19 com a Janssen, da Johnson & Johnson, até então de dose única, receberão uma 2ª aplicação, para reforçar a proteção contra a doença dois meses após a 1ª dose. A 3ª dose de reforço, que passa a ser obrigatória para adultos, só poderá ocorrer para esse grupo cinco meses, após essa 2ª dose.