No último dia 2, aconteceu no Patronato a apresentação final da Feira de Empreendedorismo, realizada pelos adolescentes do Centro Juvenil, desde agosto. A reportagem GP esteve presente e conversou com uma das professoras do Patronato, Paloma Albergaria, que foi a ministrante do curso, Veja.
“Esse programa foi uma proposta que recebemos do Instituto Alair Martins, de Uberlândia, em parceria com a Inspetoria São João Bosco. Eles ofereceram o curso, a inspetoria propôs e nós fomos com a cara e coragem para fazer. É um projeto muito novo, eu nunca tinha trabalhado esse tema com os meninos, tanto que também aprendi muito. Foi muito gratificante perceber o progresso dos meninos, como eles cresceram. Quando se pensa em empreendedorismo, pelo menos eu pensava assim, em criar o seu próprio negócio, e automaticamente eu pensava simplesmente na parte financeira, e na verdade esse programa trouxe algo novo para nós, que é também a formação humana. Nada justifica você ser um bom profissional, ter um bom desenvolvimento financeiro, mas não ser um bom ser humano, uma pessoa que não pensa na sustentabilidade do planeta. Esse programa trouxe tudo isso pra gente, de aprendizagem e conteúdo. Começos a trabalhar isso com meninos de treze a quinze anos e foi muito interessante perceber o progresso deles. Os de treze anos tem a fase da adolescência, os de quinze já tem outra fase, mas no fundo acredito que todos conseguiram absorver alguma coisa, pois pela apresentação deles nós conseguimos perceber o que eles conseguiram captar do programa, e acredito que serão excelentes ser humanos, que pensarão na sustentabilidade quando forem criar seu próprio negócio,” conta Paloma.
O QUE APRENDEU? - A reportagem GP conversou também com um dos alunos participantes, Marcos Vinícius de Melo Bruno, 15. Acompanhe.
“O nosso trabalho aqui no projeto de empreendedorismo foi um salão de beleza, que trabalha com pessoas com problemas de autoestima. Essas pessoas vão nos procurar, teremos manicure, pedicure, cabelo, tanto para homens, quanto para mulheres. Nesse salão teremos também psicólogos, para conversarem com essas pessoas, que não gostam de si mesmos. Esses profissionais trabalharão isso com elas. Esse salão é voltado para pessoas mais pobres, de baixa renda, que talvez não tenham condição de irem num salão de beleza ou psicólogo. Nesse projeto aprendi a como usar as virtudes empreendedoras, coisas que usarei na vida, como saber trabalhar em grupo. Tenho um sonho de ser psicólogo e poder ajudar pessoas de baixa renda, num projeto social,” conta Marcos.