Em virtude do aumento significativo de pacientes que têm procurado o Hospital Municipal Padre Libério, para atendimento a casos de sintomas gripais, a secretaria de saúde decidiu ampliar o atendimento médico em algumas unidades básicas de saúde. A reportagem GP conversou com o secretário da pasta, Wagner Magesty. Informe-se.
“Observamos que diante de uma média de atendimento de sessenta a setenta pacientes por dia, nos últimos dias, especificamente no dia 27 de dezembro, tivemos cento e noventa e quatro atendimentos. Ou seja, triplicou o número de atendimentos. Uma coisa que eu queria ressaltar é que a referência para atendimentos de sintomas gripais continua sendo a UBS - Unidade Básica de Saúde. A Upa 24 horas e o HPL - Hospital Padre Libério são destinados a situações mais urgentes, pessoas que estão com os sintomas mais agravados. Obviamente que percebendo isso, nós fizemos uma reunião com a coordenação da Atenção Primária em Saúde, e definimos unidades de reforço, principalmente para aqueles locais onde mapeamos que foram as regiões que mais pacientes tivemos, que foi o caso do Walter Martins, Padre Libério, Seringueiras e Cecília Meireles. Reforçamos os atendimentos desses locais, mantendo o mesmo horário, porém, com reforço do médico na equipe, para dar esse suporte no atendimento. A unidade sentinela continua sendo na UBS Nossa Senhora da Piedade, antiga Policlínica. Também reforçamos o atendimento no HPL, em virtude do aumento da demanda, que surgiu diante de uma fase que estamos vivendo, com um surto de gripe, não só na cidade, mas em todo o Brasil,” ressalta Wagner.
NOVOS CASOS - “Temos que nos preocupar com a possibilidade do retorno da dengue, pois estamos vivendo um período chuvoso, e com sol, então já reunimos também com o pessoal da vigilância, para fazer as tratativas de bloqueio das regiões endémicas, e também temos que nos preocupar com outras variáveis da covid que possam ocorrer. Vemos que a covid é uma pandemia mundial, e as variantes que tem, diversas, mundo afora, acontecem em determinado período numa região, depois ela se alastra. Não é diferente com a ômicron, que tem uma disseminação e transmissibilidade maior. Se ela ainda não chegou, vai chegar. O que temos que nos ater é manter todas as medidas protetivas que temos até hoje. Estamos vivendo um surto de gripe, fazendo muitos testes para covid, o que não diminui nosso estado de alerta, uma vez que ele se alastra muito rápido. É um momento em que temos que nos precaver, pois estamos vendo noticiário do que está acontecendo em outros países, que são muito influentes dentro do mundo, voltando ao início da pandemia. Estamos vivendo uma epidemia de influenza e é algo que temos que nos preocupar, também.