Euzinha li aqui mesmo na GAZETA, dias atrás, na coluna Grito Popular, que fica aqui ao lado, sobre o esgotamento muito rápido e estranho dos ingressos distribuídos pela prefeitura. A sala de imprensa respondeu, mas não me convenceu. Diante disso, corri atrás e fui mais fundo nessa questão, para descobrir onde é que está o ziriguidum... Primeiramente, chequei sobre as duas festas musicais já realizadas no Centro Literário Pedro Nestor. Segura aí: descobri que vários funcionários da prefeitura estavam em ambas, inclusive alguns com cargos bem altos. Agora, para piorar, ouvi alguns deles falando, entre eles, que pediram de cinco a quinze ingressos, para ir na festa do parque, para levar a família e amigos... Euzinha fiquei assustada e olha que não sou disso. Uai, gente, veja só: a população estava pagando ingressos a cem reais e eles nessa folga toda? Sacanagem! Questionei um(a) deles(as) que nem de longe imagina que eu sou a condutora feroz desta coluna: Vocês pagam menos que o povo? Morri, ao ouvir a resposta. Segura: Que isso? Claro que não. Funcionário público tem direito, porque somos concursados. A gente pega lá quantos a gente quiser e levamos quem a gente bem quer, também!(Riso). Como se não bastasse tanto cinismo e safadeza, ainda disseram assim: Não trabalhamos nem antes, nem depois desse evento, porque pegamos folga, pra encher os chifres. Imagine isso, a gente que é povão fica horas nessas filas, pagando mais de cem reais por um ingresso e, mesmo assim, às vezes, nem conseguimos comprar. Enquanto isso, esses marajás patafufos conseguem ingressos de graça... BUUUMMM!!!
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR - Você acha certo o povão enfrentar filas e pagar, enquanto os marajás têm ingressos de graça, sem mover um pé?
ATÉ BREVE! E DE LEVE...
Você não sabe quem sou eu, mas euzinha sei tudo sobre você!
(*) Colaborador que só escreve fake news (notícias falsas).