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14/11/2024


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Pará-minense faz um balanço de seus 30 anos nos E.U.A. - 21/01/2011

A reportagem GP esteve recentemente com um pará-minense que há 30 anos mora nos Estados Unidos. Trata-se de José Alves de Faria Filho, 49, que recebeu a reportagem GP na residência de seus pais na cidade, quando contou algumas de suas experiências de vida no país americano que se tornou o sonho de muitos cidadãos de qualquer lugar do mundo. Durante todo esse tempo vivendo nos Estados Unidos nada marcou mais a sua vida como o atentado de 11 de setembro de 2001, quando José Alves, como é mais conhecido, havia desembarcado nos Estados Unidos poucas horas antes do trágico acontecimento. Aliás, o pará-minense estava em um avião da América Airlines, mesma empresa que teve os aviões chocados contra o World Trade Center. Com muita emoção, ele relatou para a GAZETA com exclusividade sobre essa e outras experiências vividas por ele na terra do Tio Sam. Confira. A POTÊNCIA - “Muitas pessoas têm esse sonho morar na América e tudo mais, mas eu nunca tive. Sempre fui péssimo no inglês, tinha até que colar nas provas (risos). Um dia, porém, eu estava em Belo Horizonte/MG com uma turma de colegas que faziam cursinho, quando eu estava me preparando para o vestibular em Veterinária, e alguém me falou que era necessário ter muito conhecimento da língua inglesa. Por causa do vestibular, então, fiz um curso de inglês e um dia de divertimento em um sítio, do nada veio a ideia de ir para os Estados Unidos fazer um curso extensivo. No outro dia, eu e mais 3 colegas começamos a arrumar os papeis e fomos para Nova Iorque, morando em Manhatam. Mesmo sem saber falar nada em inglês, falei de cara: É isto aqui que eu quero! As pessoas costumam falar que os americanos são muito frios, mas eu, na verdade, não penso assim. Eles são pessoas incríveis e que me ajudaram demais. No meu 2º dia no país, conheci uma mulher jamaicana, uma pessoa maravilhosa, que se tornou a minha 2ª mãe. Foi ela que me arrumou o meu 1º emprego. Ela tinha um restaurante ao lado do Central Park e como naquela época a situação era bem mais fácil, ela me ajudou a arrumar todos os papéis no país. Dos amigos que foram comigo, um deles voltou para o Brasil, mas até hoje se arrepende de não ter ficado lá; os outros dois se mudaram para Paris/França e eu acabei ficando. Há 30 anos, trabalho em restaurante. Hoje em dia, moro em Boston, onde sou o gerente de um restaurante. Como adoro trabalhar com comida e com pessoas, lá para mim é um prato cheio. (risos). Mas estou tentando aos poucos me desvincular de restaurantes, pois não quero chegar a ficar de bengala servindo

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