* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).
Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1953 abaixo:
O INSANO ENDEUSAMENTO DAS VEDETES DEMAGOGAS DA POLÍTICA
No debate realizado em uma das muitas escolas estaduais, o tema escolhido pelos alunos foi Vingança e Perdão. A palestrante convidada era uma psicóloga, mas, não se sabe bem o porquê, quando ela, mais para o fim da palestra, citou uma frase filosófica, o tema proposto fez surgir, do nada, um novo assunto. A frase que ela havia dito foi, mais ou menos, esta:
- Vingança e perdão são duas coisas bem distintas, porque se a 1ª é um ato automático, animalesco mesmo, a 2ª é algo sublime, pausado, quando a razão supera o sentimento. Ou seja, é uma coisa bem mais humana e liberta, tanto para quem perdoa, como para quem é perdoado!
Nessa hora, o aluno antenado inquietou-se, ainda mais. Levantou-se e argumentou para a psicóloga:
- Me desculpe, mas qual é a sua religião?
Ela estranhou a pergunta, mas respondeu:
- Sou evangélica! Por quê?
- Porque deu demais na cara, já que você levou o perdão para o lado religioso, como, se ao perdoar, um dia seremos recompensados por Deus!
A psicóloga andou lentamente, na direção do rebelde rapaz e perguntou à queima-roupa:
- Posso saber a sua religião, também?
- Não vou mentir não, sou ateu, porque, na minha opinião, não existe nada mais ridículo do que acreditar em Deus!
A psicóloga, após sentir o impacto daquelas grosseiras palavras, falou, pausadamente, para o aluno:
- Você sabia que um grande orador romano, chamado Cícero, acreditava que cada indivíduo é uma centelha, uma lasca de Deus? Para ele, tratar mal outro ser humano, como você fez comigo nesta escola, onde eu vim gratuitamente, trazer novos conhecimentos, é como agir contra você mesmo...
O aluno antenado foi quem levou um impacto, dessa vez. Ainda assim, argumentou:
- Acho muito mais importante e real discutirmos, por exemplo, essa política tão dividida do Brasil, onde os grandes prejudicados serão, mais uma vez, os mais pobres que, como eu, fazem a grande maioria do país. Ficar rezando nessas horas não vai mudar em nada a nossa triste realidade. O que foi feito em Brasília, muito mais que um atentado à democracia, foi um basta à essa ridícula divisão da renda brasileira!
A psicóloga, ao ouvir a sirene da escola anunciando o fim daquele horário, encerrou elevada a sua participação, ao dizer:
- Pense sobre o que vou lhe dizer agora: o Deus que você tanto ridiculariza está a milhões de anos-luz à frente de alguns radicais, com as suas adorações às vedetes demagogas da política, como Hitler, Putin, Jair, Luiz e tantos outros...
E você, o que pensa das pessoas que não creem em Deus?
UMA BOA LEITURA!
O editor GP escreve mais uma crônica: VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E REDES SOCIAIS: CADA MACACO NO SEU GALHO