A câmara municipal realizou uma audiência pública, com o objetivo de debater questões relacionadas à saúde mental, nas escolas. O evento, que contou com a participação de educadores, representantes das secretarias municipais de educação e saúde e da SRE - Superintendência Regional de Ensino, abordou ideias que possam contribuir para o projeto de lei 40/2023, apresentado na Casa Legislativa, visando estabelecer no município o Programa de Inteligência Emocional - Um Olhar à Saúde Mental, direcionado a crianças, adolescentes, familiares e profissionais da Rede Municipal de Ensino.
O autor desse projeto de lei, vereador Marcílio Magela de Souza ficou satisfeito com o resultado da audiência. Veja o que ele disse.
“Foi extremamente significativa e houve um número expressivo de participantes, algo que eu não presenciava, há muito tempo, em uma audiência pública. A presença dos profissionais de saúde foi fundamental e contribuiu muito para a elaboração desse projeto. Recebemos ideias valiosas que visam aprimorá-lo e as pessoas ainda se prontificaram a trazer novas sugestões, para enriquecer o projeto. Agora, ele será submetido à votação e temos certeza de que não ficará apenas no papel. Trata-se de um projeto que será efetivamente implementado, com o objetivo de concretizar o que foi proposto. Contamos com a presença do secretário de saúde, que nos assegurou que trata-se de uma lei que terá total validade e será aplicada nas escolas municipais”, espera Marcílio.
ADOECIMENTO GERAL - Para a psicóloga Marina Saraiva, coordenadora de saúde mental, da secretaria de saúde, foi uma proposta importante, para a construção coletiva de novas ações, destinadas à saúde mental, especialmente no contexto das crianças e dos adolescentes, nas escolas. Leia.
“Nossos serviços de saúde mental têm recebido um número significativo de crianças e adolescentes que sofrem intensamente de transtornos mentais, resultando em diversos prejuízos para suas famílias e relacionamentos. Além disso, outro aspecto preocupante que observamos é o adoecimento dos professores, supervisores e demais profissionais da escola, que muitas vezes apresentam sintomas de depressão e ansiedade, causando prejuízos em suas relações e no desempenho de suas funções. Portanto, é essencial abordar a saúde mental na escola, não apenas para crianças e adolescentes, mas também para adultos, educadores e toda a comunidade em geral”, assegura Marina.
A mesa diretora, tendo o vereador Marcílio de Souza ao microfone: “Contamos
com a presença do secretário de saúde, que nos assegurou que trata-se de uma
lei que terá total validade e será aplicada nas escolas municipais”