* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1978:

E A SITUAÇÃO DOS IMPRESSOS, DIANTE DO AVANÇO DA INTERNET?

O aeroporto estava superlotado, após publicação da nova lei do atual governo, zerando os impostos federais sobre o transporte aéreo, até 2026. 1/3 das poltronas, antes vazias, agora estão sendo vendidas a preços bem populares e têm sido todas ocupadas. Afinal, todo mundo está tendo direito de viajar e ser feliz! Naquele tumulto todo, dois jornalistas, que trabalham em uma mesma empresa jornalística, esperavam também a hora do embarque. Daí a pouco, já no meio do corredor da aeronave de voo nacional, a jovem jornalista, que trabalha no setor on-line do jornal, comentou com o jornalista de meia idade, que trabalha no setor do jornal impresso. Disse meio que cochichando:

- Observe como, há um tempo, os passageiros, que liam jornais do dia e revistas, hoje estão grudados nos celulares. Ou seja, eu estou no auge e você, ficando ultrapassado (riso). 

Ele nada disse e continuaram andando, vagarosamente, porque havia um certo engarrafamento de passageiros, até chegar às suas poltronas, bem no fim do avião. Ao sentarem-se - ela na janela e ele no corredor - ele voltou ao assunto que tanto o desagradou:

- Você tem razão ao ter dito aquilo... Estava todo mundo no on-line, da 1ª fileira até aqui, na cozinha do avião (riso). Mas, depois que decolarmos, você topa dar uma voltinha comigo até lá na frente do avião, novamente?

- Por quê? - ela perguntou.

- Eu explicarei pra você, durante a caminhada. Pode ser?

Minutos depois, após as nuvens, brancas ficarem lá embaixo, eles desataram os cintos de segurança e começaram a caminhada. Aí, ele disse:

- Observe - agora você - o que cada passageiro está vendo em seus celulares. Olhe dos dois lados do corredor, ok?

Depois da caminhada de ida de volta pelo corredor, o experiente jornalista perguntou para a jovem jornalista:

- O que você observou?

- Observei que está todo mundo vendo coisas variadas em seus celulares!

O jornalista falou, então:

- Entre outros, havia crianças assistindo desenhos animados, jovens assistindo séries ou filmes, mulheres e homens mais jovens assistindo programas de culinárias e homens e mulheres mais maduros, que parecem executivos, lendo e-books (livros on-line), e as notícias de jornais impressos, pela internet. E o que isso quer dizer? Quer dizer que o jornalismo impresso nunca acabará, porque ele passa credibilidade. Sabe por quê? Porque ele documenta, registrando a história de uma cidade, de um estado, de um país e até do mundo inteiro. E o melhor de tudo: sem precisar ficar checando a veracidade de suas notícias, o tempo todo. No jornal impresso não há fake News.

E você como tem visto os impressos, em geral, diante desse avanço louco da internet, no mundo inteiro?

UMA BOA LEITURA!

O editor GP escreve mais uma crônicaSEGREDO DE VERDADE PODE SER DIVIDIDO COM MAIS DE UMA PESSOA?