Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
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ANO 40
Nº 2044
05/11/2024


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GRITO POPULAR - 04/08/2023

* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também outras queixas da edição anterior abaixo.

“FALTA A B R I R A MENTE DAS PESSOAS SOBRE ESSE ASSUNTO” (3ª/4)

Ainda sobre as ideias da entrevistada no GP 1976, a psicóloga, ativista e membro da comunidade LGBTQIAPN+ local, Nayara Lopes, não deixe de ler o que disse mais um(a) leitor(a).

“A ideologia de gênero tem sua origem filosófica, em grande parte, em obras como a origem da família, da propriedade privada e do estado, de Friederich Engels, em escritos de Marx. Essa conexão se dá pelo fato de que Marx e Engels olhavam para a família como uma espécie de PRISÃO e viam na relação entre homem e mulher a origem da REPRESSÃO. Por isso, as feministas dos anos 70/80 reinterpretaram essa visão, para dizer que os papéis sociais deveriam ser contestados, assim como a relação no interior das famílias. É importante enfatizar a origem marxista desta agenda ideológica, para provar que a ideologia de gênero serve como mais uma ferramenta de guerra cultural e de DESCONSTRUÇÃO DA FAMÍLIA e da sociedade. Feministas, como Shulamith Firestone (1945/2012) deixaram claro em suas obras que o alvo sempre foi a família, pois questionar os papéis sociais do homem e da mulher é a maneira mais produtiva de desconstruir o próprio núcleo familiar. Shulamita defende em sua obra, inclusive, que as feministas deveriam promover o INCESTO, como uma forma de questionar a estrutura tradicional da família. Mais adiante, a americana Judith Butler, nascida em 1956, vai propor a discussão das relações familiares, de parentesco, a existência dos sexos e dos papéis sociais. Butler, que é uma discípula de Michel Foucault (1926/1984), acredita que tudo na vida social é uma questão de discurso e que, modificando a linguagem, mudamos tudo! Ela ensina que devemos ignorar os aspectos biológicos e fundamentar as identidades sexuais na cultura, que pode ser modificada, sem limites. É por isso que hoje é possível falar em tantos gêneros sexuais que a humanidade jamais conheceu antes. Judith Butler, referência máxima dos estudos de gênero, é apenas uma professora de retórica, na Califórnia/EUA. Ela nunca estudou psicologia, sociologia ou biologia. Enfim, a ideologia de gênero não tem nada de científica e serve apenas de ferramenta nas mãos de grupos que têm a família como ALVO PRIORITÁRIO. Diante disso, por que dar tanta ênfase às questões de gênero? Por que teimam em levar isso para as escolas? Será que precisamos mesmo de pregar isso para os estudantes? Quais são os interesses políticos das feministas, por detrás de tudo isso?”

NOTA DA REDAÇÃO - Um comentário assim, fundamentado em conhecimento, sempre faz muito bem para toda à Equipe GP. Obrigado pela participação! Ainda sobre este tema, leia ainda o Guia Postal, nesta mesma página.


Entre outras queixas dos leitores GP leia  “FALTA DE NOÇÃO E RESPEITO DA PESSOA QUE FEZ ISSO”

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