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SAEM OU NÃO SAEM AS MUDANÇAS NO ENSINO MÉDIO? - 25/08/2023

A rejeição ao Novo Ensino Médio, por parte dos estudantes, professores e especialistas em educação, foi confirmada com a consulta pública realizada pelo Ministério da Educação. O novo formato, implementado no Brasil durante o governo do ex-presidente Michel Temer, começou a ser aplicado nas escolas, há cerca de dois anos e, desde então, diversas críticas surgiram, na medida em que os alunos passaram a ter acesso às novidades. Com a insatisfação levantada na consulta pública do Mec, o governo federal deve instituir algumas mudanças, na tentativa de melhorar o quadro. Entre as mudanças propostas aparecem a redução do número de itinerários formativos e a ampliação do tempo mínimo destinado ao currículo obrigatório. Para que estas alterações entrem em vigor, será necessária a alteração da lei federal 13.415, de 2017. Enquanto isso, diretores escolares de todo o Brasil estão avaliando o assunto, mas adiantam que concordam com parte das críticas.

E EM PARÁ DE MINAS? - O dinâmico Alfredo Couto, diretor da Escola Estadual Fernando Otávio, acha que as mudanças precisam mesmo acontecer. E cita, como exemplo, os itinerários formativos que estão entre os temas mais debatidos em relação a esta etapa escolar. Indagado pela reportagem GP sobre as perspectivas de mudança, Couto explicou que ainda não há nada de oficial, como não acredita que as alterações aconteçam de imediato. O diretor lembrou que, desde 2006, a educação brasileira já assistiu a oito mudanças na estrutura do Ensino Médio, sem que os resultados idealizados fossem alcançados. Portanto, ele acredita que, para surtir efeito, as mudanças na educação devem acontecer, de forma integral e gradativa, a partir dos anos iniciais desse ensino.


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