Geraldo Ferreira de Oliveira, filho de João Alves Ferreira da Silva e Raquel Athayde de Oliveira, nasceu em 19 de fevereiro de 1908. Fez curso primário no Grupo Escolar Torquato de Almeida, em Pará de Minas, e, depois, o Ginásio Mineiro, em Belo Horizonte/MG. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 5 de março de 1932. Exerceu a advocacia na comarca de Pará de Minas e a Promotoria Pública de Carmo do Paraíba/MG e em Pará de Minas. Como juiz de direito, exerceu suas atividades nas comarcas de Jupaciguara/MG, Santo Antônio do Monte/MG, Guaranesia/MG, Patrocínio/MG, Pará de Minas/MG, Uberlândia/MG, Ubá/MG, Juiz de Fora/MG e Belo Horizonte, entre os anos de 1936 a 1960. Em março de 1960, foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por antiguidade, e com assento, de início, na 2ª Câmara Criminal e, em seguida, na 1ª Câmara Civil desse mesmo tribunal. Dentre as funções que exerceu durante a judicatura, remarcam-se as de Juiz Eleitoral da 27ª Zona de Belo Horizonte, membro do JRE, classe de Desembargador; Corregedor Geral de Justiça; membro do Conselho Superior de Magistratura, vice-presidente do Tribunal de Justiça e presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Além das funções inerentes ao cargo de juiz, o desembargador Geraldo Ferreira de Oliveira, ao longo de sua vida, ocupou outros cargos como o de Inspetor da Escola Municipal de Carmo do Paranaíba/MG e de Pará de Minas; o de prefeito municipal de Pará de Minas, Mateus Leme/MG e Pequi/MG, e o de presidente da Comissão de Saúde de Uberlândia. Exerceu também o magistério secundário, lecionando no Ginásio São Geraldo de Pará de Minas as cadeiras de Ciências Físicas e Naturais, História Geral e Português. Foi, além disso, professor de Direito Civil e Direito Judicial Civil na Escola Mineira da Universidade Católica de Minas Gerais. Dentre as comendas que foi agraciado, citam-se a medalha de ouro de Santos Dumont, a medalha de honra e a grande medalha da Inconfidência, e o colar do Mérito Judiciário. Aposentou-se em 23 de fevereiro de 1978 no cargo de desembargador presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Faleceu no dia 3 de fevereiro de 1992. * Através do projeto de Lei 4.225, de 28 de abril de 2008, o Legislativo municipal decidiu homenagear esse pará-minense exemplar, emprestando seu nome