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Finalmente, políticos locais se unem - 15/04/2011

Recentemente, a Comissão de Transportes, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais esteve em Pará de Minas para uma audiência pública, quando foram debatidas a obra do trevo de Pará de Minas e a má condução do terminal rodoviário. A audiência foi solicitada pelo deputado Antônio Júlio que, e antes de ser realizada no plenário da câmara municipal, os deputados Adalclever Lopes, Célio Moreira, Carlos Henrique e Vanderlei Miranda, acompanhados do prefeito Zezé Porfírio, dos deputados, Antônio Júlio, Eduardo Barbosa e Inácio Franco, além de várias autoridades, fizeram uma visita ao trevo e ao terminal rodoviário para ver de perto a verdadeira situação dos locais. Durante a reunião, muito se falou sobre o que levou ao DNIT a ter construído a trincheira de forma tão inapropriada. O engenheiro Erasmo Lemos de Azevedo, representante do órgão na cidade Bom Despacho/MG, foi muito questionado. Ele se defendeu dizendo que o projeto executado foi o mesmo que as autoridades locais aprovaram. “Todo o projeto de duplicação da BR-262 foi exposto em 3 audiências públicas e nunca houve uma contestação sobre as obras. As alterações estão sendo estudadas, mas não se sabe se elas realmente serão feitas e quando isso aconteceria”, responde Erasmo. DECEPÇÃO - Por sua vez, o deputado Antônio Júlio, autor do requerimento, questionou sua fala. “O pronunciamento do representante do DNIT nos decepcionou, pois mostra o descaso do DNIT para com a coisa pública. Vamos tomar as providências necessárias! Vamos até Brasília/DF cobrar, mais uma vez, uma decisão definitiva, pois Pará de Minas merece tomar conhecimento do que está sendo planejado. Vou entrar com a representação na Procuradoria Geral da União. Vou levar o assunto ao Tribunal de Contas da União para que seja feita uma avaliação dos projetos, porque são muitos erros. De quem são esses erros? Alguém tem que pagar... é um descaso muito grande”, esbraveja o deputado majoritário da cidade. TERMINAL – Um dos temas mais discutidos na audiência foi sobre a proibição, por parte do DER, da entrada de ônibus que não pertençam a uma das duas empresas licitadas para prestar o serviço no município, no terminal rodoviário. De acordo com Carlos José Rodrigues, chefe de fiscalização do DER de Pará de Minas, a ordem partiu da Setop, Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas, e que o departamento deve cumprir, mesmo que essa não esteja de acordo com o desejo dos usuários. O deputado Antônio Júlio apresentou requerimento para que seja feita uma visita da Comissão ao presidente do CT-MG, Lindberg Ribeiro Garcia, para se tomar conhecimento sobre a decisão relativa

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