Assim como acontece com a covid, os idosos
também são considerados grupo de risco para a dengue e os casos envolvendo essa
faixa etária continuam crescendo no país. Os números religam o sinal amarelo
para a necessidade de reforço dos cuidados com o público da 3ª idade, pois,
diferentemente do que aconteceu na crise sanitária da covid, agora os idosos
ficaram de fora do início da vacinação pelo Sus - Sistema Único de
Saúde. A vacina QDenga apresentou uma eficácia de 80,2% na prevenção da
doença e foi aprovada pela Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
no ano passado. Antes de ser ofertada, gratuitamente, na rede pública, ela foi
comercializada em farmácias e clínicas particulares. Acontece que o imunizante
só é recomendado para a faixa etária de 4 a 60 anos. Apesar da falta de testagem
citada pelo infectologista, nas clínicas particulares a vacinação para
população acima dos 60 anos pode ocorrer, se houver recomendação médica. Diante
disso, a orientação é que as famílias com idosos ajam preventivamente,
mantendo a casa higienizada e eliminando recipientes que possam acumular água.
Também é aconselhável o uso de repelentes e a instalação de telas nas janelas
para evitar que o mosquito entre dentro dos lares. Além dos idosos, há
restrições também para outros grupos, como é o caso das pessoas que fazem
quimioterapia ou que usam medicamentos que enfraquecem a imunidade, gestantes
ou lactantes e também para quem está com dengue ou com sintomas sugestivos da
doença. Ainda não há previsão de quando a vacina da dengue chegará na rede
pública de Pará de Minas.