* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).
Veja também outras queixas da edição anterior abaixo.
POR QUE FALTA ACESSIBILIDADE NESTA CIDADE?
“Pará de Minas tem muitas vias, onde não é possível fazer uma acessibilidade, de acordo com a norma da BNT NBR 9050. Isso, porque muitas de nossas ruas são íngremes. Vou dar um exemplo: a rua Coronel João Alves, que vai da antiga Policlínica até a praça Torquato de Almeida. E isso acontece, porque nossa cidade fica bem no meio de duas serras. Tirando isso, têm muitas outras vias, onde há a possibilidade de fazer a acessibilidade. Moro há 13 anos na rua Altino Corrêa Viana, na parte alta do bairro Jardim Beatriz, onde muita gente a usa, para levar as crianças na creche, no posto de saúde Dom Bosco, projeto Bola de Gude, quadra de esportes, etc., mas ela não tem acessibilidade. A rua é calçada, mas o passeio não tem acessibilidade. Em 2022, houve asfaltamento da rua Joaquim Xavier Vilaça e eu pensei que as coisas estavam, finalmente, chegando perto de mim. Moro a menos de 50M do cruzamento dessa via com a rua Altino Corrêa Viana e gostaria que fosse feito algo acessível. Porém, no último janeiro, o procurador do município disse que não poderia fazer acessibilidade nas calçadas, porque isso iria causar danos irreparáveis aos imóveis. Porém, os próprios engenheiros da prefeitura contradizem essa afirmativa, negando o fato. Diante disso, concluo que a prefeitura não quer é fazer a acessibilidade na calçada. No mesmo mês, o secretário de obras disse que asfaltar a rua era mais viável e econômico. Aí, eu conversei com um engenheiro da prefeitura, que estava, inclusive, com o projeto pronto nas mãos, quando coloquei a questão da acessibilidade da travessia de pedestres e tudo mais. Depois, o projeto foi para o cálculo e, em junho, para o Ministério Público, mas a prefeitura argumentou que não tem verba para realizar esse trabalho. Engraçado, que, depois disso, foi assinado um acordo com a Caixa Econômica Federal no valor de sessenta milhões de reais. Como assim, se esse dinheiro todo vai entrar no caixa da prefeitura? Enquanto isso, a gente aqui vai ficando sem acessibilidade. Na 1ª sexta-feira de julho, depois que a rua foi asfaltada, eu quase fui atropelado, porque, sem acessibilidade no passeio, eu tenho que andar no meio da rua. E andando no meio da rua eu estou errado, porque a rua é para ciclistas, motociclistas e veículos. E eu, com cadeira de rodas, no 1º domingo de julho, quase fui atropelado de novo. Estou sempre correndo risco de vida e não estou na rua, porque eu quero, não. Estou na rua, porque o poder Executivo Municipal está jogando o deficiente, como eu, para a rua. A GAZETA pode perguntar a todos os deficientes, por que usamos a rua. Porque ela não tem degrau, já que os carros não andam sobre degraus, mas as calçadas têm degraus. Então, eu pergunto: cadê a mobilidade urbana que fez o município ganhar prêmio? É uma vergonha e isso não acontece só na minha rua, não. Estou falando dela, porque moro aqui, mas, praticamente, 90% das obras que estão sendo feitas não tem nem travessia para pedestres. Podem conferir nas avenidas Ovídio de Abreu, Professor Mello Cançado e Presidente Vargas. Diante disso, convido, por meio da GAZETA, qualquer político, do prefeito aos vereadores, e até mesmo o procurador do município, a irem comigo, em caminhada, daquela praça antes da Ponte Grande até à câmara municipal. Aí, eu mostrarei quantas coisas têm de ser feitas e não tem sido, porque não temos ninguém, nenhum cadeirante nos representando. Coloquei aqui tudo que eu já coloquei, em 18 de agosto de 2023, para o Ministério Público, mas as respostas do Executivo, em janeiro e julho, vocês já leram acima... Para finalizar, informo que procurei uma advogada e já estou sendo credenciado a ir e vir, para onde eu quiser, nesta cidade. Afinal, estou sendo impedido desse meu direito, por causa da falta de acessibilidade!”
NOTA DA REDAÇÃO - Contatada, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura disse que não haverá resposta para essa queixa.
“POR QUE O 190 DA PM NUNCA ATENDE?”
“Dia desses, liguei trocentas vezes para a Polícia Militar, por meio do número 190 e, em nenhuma das ligações, tive sucesso. Não dava ocupado. Apenas dizia que esse telefone não existe. Então, gostaria de saber se a GAZETA saberia me responder por que o 190 nunca atende?”
NOTA DA REDAÇÃO - Além de você, outros assinantes e leitores ligaram para este GP Jornal fazendo a mesma queixa. Diante disso, a reportagem GP procurou saber na PM o que está acontecendo com o 190. Eles responderam que, além do 190, que as pessoas interessadas podem ligar para esses dois outros números: 3231-65853 e 3231-7630. Favor anotar e guardar para quando precisar, novamente.
Entre outras queixas dos leitores GP leia:POR UM HORARIO DE TRABALHO MAIS JUSTO