VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 2039:

Diante da respeitada psicanalista empresarial, aquela empresária de sucesso sentou-se no divã, carregando olheiras profundas e um semblante tão cansado, que nem as dezenas de procedimentos estéticos que ela já havia feito conseguiram esconder. Sentou-se, após soltar um profundo suspiro. A psicanalista falou, instigando o início de um monólogo, às vezes até diálogo:

- Está quente demais, não é mesmo?

- Este calor não esquenta tanto a minha cabeça, quanto esses funcionários da década de 2.000 que eu tenho contratado. Eles já entram na empresa falando em direitos, mas o dever, que é bom, nem citam. Hoje mesmo, eu pedi para um deles apanhar um copo d`água para uma cliente ótima que eu estava atendendo e sabe o que ela me respondeu? Mas isso é desvio de função! Eu fiquei tão nervosa que acabei descendo ao baixo nível dela. Falei:

- Por que você não reconhece a sua insignificância?

Ao que ela me retrucou:

- Não grite comigo! Você não é minha mãe!

Nessa hora, a empresária bebeu um copo grande de água gelada que repousava sobre a mesinha, seguido de novo suspiro. A psicanalista comentou:

- Quando um funcionário traz um problema, seja ele qual for, você não pode entrar na questão. Você tem de diluí-lo, na frente dele. Mas para agir assim, você tem de ver a situação de longe, do alto! Nenhum empregador tem de se envolver nos problemas dos funcionários. Sua função é resolver, dando uma solução e ponto final!

A analisada disse, então:

- Essa turma whatsApp não leva nada a sério! São totalmente despreparados para entrar no mercado de trabalho. Tiram a gente do sério, fazendo com que a gente faça coisas que, antes, nunca fizemos...

- Mas você é mil vezes mais preparada que essa funcionária. Então, é preciso fazer um exercício mental, para, nessas horas, agir com calma e gentileza, apesar da raiva que você está sentindo por dentro. Esforce-se para segurar os seus movimentos e expressões faciais, nessas horas, porque eles condicionam a forma como você está, realmente, se sentindo e isso não é nada bom...

A empresária refletiu um pouco, antes de responder. Em seguida, falou:

- Esse povo que nasceu de 2.000 pra cá não tem o menor senso de humor...

- Não, humor todo mundo tem, só que ele pode ser negativo ou positivo. Ninguém é sem humor! Definitivamente não! O humor é como a afinação de um instrumento musical. Cabe à gente afinar a nós mesmos, de acordo com as coisas que acontecem ao nosso redor. E como eu lhe disse, na hora do conflito com seus funcionários, não se esqueça: você tem de ver a situação de longe, do alto...

E você, tem achado diferentes os funcionários que nasceram, após o ano 2000?

UMA BOA LEITURA!

O editor GP escreve mais uma crônica: O QUE VOCÊ PREFERE: O MOMENTO REAL OU O MOMENTO ETERNIZADO?