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Ano 42 - Nº 2101

13 de Dezembro de 2025

GENTE PENSANTE

Colunista

21/11/2024

GENTE PENSANTE

VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 2046:

COMO SER FELIZ SEM AJUDAR O PRÓXIMO?

No encontro dominical, em bairro periférico e bastante carente, pessoas de bom coração se encontraram, mais uma vez, para exercer o espírito Cristão de amparar pessoas que não têm, sequer, o básico para se ter uma vida digna. Uma mulher havia levado o filho de 14 anos, para que ele fosse entendendo, desde novo, aquilo que é, realmente, essencial nesta vida: ajudar o próximo. O garoto, porém, estava chateado de estar ali, por dois motivos: primeiramente, por ter acordado cedo no domingo, dia em que, quase sempre, ele só se levanta da cama, na hora do almoço e olhe lá. Diz ele: Pra compensar os dias em que sou acordado muito cedo, para ir pra escola. Quando aquelas pessoas estavam cortando ao meio centenas de pães, a mãe pediu ajuda ao filho:

- Ponha essas luvas de plástico e vá colocando uma fatia de salame e outra, de mussarela dentro de cada pão, tá bom?

O filho resmungou:

- Eu não estou gostando de estar aqui. Estou com sono! Queria estar dormindo...

Disse, então, a mãe:

- Você precisa entender como é importante a gente abrir o coração e ajudar a quem precisa!

- Mas, mãe, já tem gente demais aqui! Não vai fazer diferença nenhuma eu estar aqui ou não...

A mãe continuou, tentando convencer o filho sobre a importância daquele

trabalho social:

- Faz diferença, sim, claro que faz! Cada pessoa aqui, por meio de seu trabalho individual, está realizando, ainda que inconscientemente, um trabalho universal, sabia?

O garoto fez cara de quem não havia entendido bulhufas, mas nada disse. A mãe, percebendo que falou muito além do entendimento do filho, explicou:

- Juntos, todas as pessoas do mundo, inclusive nós, somos um ou uno que quer dizer todos juntos. Então, quando uma pessoa está passando por necessidade, sentindo fome, é como se todos nós também sentíssemos a mesma coisa, deu para entender? Filho, acredite nisso e veja todas as coisas sobre o foco da luz divina. Fechar os olhos para a desigualdade social tem sido, há milhares de anos, a causa de todo o sofrimento humano!

E você, como vê essa gritante diferença social que há entre as pessoas, no Brasil?

UMA BOA LEITURA!


O editor GP escreve mais uma crônica: SUPERVALORIZANDO AS COISAS IMPROVÁVEIS DE ACONTECER