O julgamento sobre a responsabilidade da BHP pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, entrou na fase final na Justiça britânica. Representando as vítimas, o escritório Pogust Goodhead defende que a BHP, como controladora da Samarco, deve ser responsabilizada pela tragédia, enquanto a mineradora argumenta que a empresa tinha gestão independente. Até esta sexta-feira (7), os advogados das vítimas farão suas alegações finais, com a defesa da BHP se pronunciando de 10 a 13 de março. Caso a BHP seja considerada responsável, o valor das indenizações poderá atingir R$ 230 bilhões. No Brasil, um acordo já homologado prevê R$ 170 bilhões para reparação dos danos causados pela tragédia, que matou 19 pessoas e afetou 49 municípios. (Folha de Sabará)