As Comissões de Saúde e de Defesa
do Consumidor e do Contribuinte
da Assembléia realizaram reunião
conjunta para debater a medida
proposta pela Secretaria de
Direito Econômico que determina
que entidades médicas não devam
se manifestar sobre questões
relacionadas aos planos de
saúde. A audiência, realizada
no Plenarinho IV da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais,
atendeu a um requerimento
do deputado Antônio Júlio de
Faria (PMDB). De acordo com
informações do gabinete do
parlamentar patafufo, Antônio
Júlio teria recebido a reclamação
de diversos médicos que se
mostraram preocupados com
o ato administrativo. Segundo
a assessoria do deputado, a
Secretaria de Direito Econômico,
pertencente ao Ministério da
Justiça, teria baixado uma decisão
administrativa nacional, em maio
de 2011, recomendando que as
entidades médicas, entre as quais
a Associação Médica Brasileira,
o Conselho Federal de Medicina
e a Federação Nacional dos
Médicos, não se manifestassem
ou incentivassem paralisações
ou descredenciamentos de
profissionais para forçar o
reajuste de honorários pagos
pelas operadoras de planos de
saúde. Ainda de acordo com o
gabinete de Antônio Júlio, o
Conselho Federal de Medicina
teria recorrido judicialmente
da decisão, cujos efeitos foram
temporariamente suspensos por
meio de uma medida cautelar
expedida pela Justiça Federal. No
entanto, a Secretaria de Direito
Econômico teria recorrido ao
Tribunal Regional Federal que
revogou a medida cautelar. Dessa
forma, a determinação continua
atualmente em vigor.