A reportagem GP recebeu a visita de um comerciante
local, que solicitou o anonimato, para dizer que se
sente incomodado e até mesmo prejudicado por uma
marcenaria localizada na avenida Professor Mello
Cançado. Isso, porque ele possui um comércio de
alimentação no local onde ele afirmou que toda a
serragem do trabalho feito na madeireira vai direto
para o seu estabelecimento. Sem esperanças, depois
de procurar as autoridades que não deram uma
solução para o caso, ele procurou a GAZETA. Veja o
que ele disse.
“Tenho um comércio na avenida professor Mello
Cançado, onde bem próximo está localizada uma
madeireira. O problema é que eles estão cortando as
toras de madeira no passeio e toda a serragem está
indo para dentro do meu estabelecimento. Não falo
isso só por mim, mas em nome de todos os moradores
daquela região. Todos os vizinhos reclamam. O que
não entendemos e o que nos revolta é que tanto a
Vigilância Sanitária como o Corpo de Bombeiros já
estiveram no local e simplesmente nada foi feito.
Ninguém faz nada e não entendemos o porquê. Toda
a serragem que vem dali entra nas lojas e acaba
atrapalhando todo o mundo. Já teve uma vez que
eles colocaram esta máquina no fundo da empresa,
resolvendo o problema, mas só durou alguns dias.
O que nos revolta é que nada é feito, enquanto os
proprietários ficam dizendo que estão ali há 17
anos... Ou seja, dali não saem, porque estão no seu
direito... Mas não queremos que a empresa saia dali.
Só queremos que eles tirem a máquina do passeio,
colocando-a no fundo da empresa, novamente”, diz
o comerciante
A MADEIREIRA – A reportagem GP entrou em
contato com a Madeireira Passarinho para falar com
o proprietário, mas, segundo um funcionário ele
estaria viajando, sem uma data certa para retornar.
A VIGILÂNCIA – O chefe da Vigilância Sanitária,
Vander da Silva, explicou sobre o caso.
“Já recebemos muitas reclamações sobre a poeira
gerada no local, e o proprietário já foi notificado e
autuado várias vezes. Ele soluciona o problema por
um tempo e depois volta a desrespeitar. A vigilância
já está estudando o caso para ver o que pode ser feito
para inibir a ação do proprietário”, ressalta Vander.