Há tempos, esta GAZETA vem afirmando que nossa
região se tornou o centro das atenções da economia do
Estado. Agora, o jornal Estado de Minas, do último dia
7,fez o mesmo através de uma matéria de uma página,
intitulada Diversificação dá Força ao Centro-Oeste.
Realmente, o cardápio de atividades econômicas na
região Centro-Oeste é um dos mais diversificados do
Estado. Nele entram calçados, leite, fogos de artifício,
fundição, aves, açúcar, álcool, confecções e móveis. Um
traço cultural da região ajuda a explicar essa variedade:
a população do Centro-Oeste tem elevado grau de
empreendedorismo. Além de relatar o sucesso do
mercado calçadista, desenvolvido em Nova Serrana/MG,
a matéria também fala de novidades na atividade leiteira
do Centro-Oeste. Como em Lagoa da Prata/MG, no alto
São Francisco, a Embaré, uma das 5 maiores companhias
de lácteos do país, que investiu R$ 24 milhões em uma
linha de leite Longa Vida. A produção vai atender Minas
Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, e a expectativa
da empresa é atingir 10% de participação no consumo de
longa vida nesses mercados. Com o PIB - Produto Interno
Bruto, de R$ 11,4 bilhões e 1,1 milhão de habitantes,
5,7% do total do Estado, a economia do Centro-Oeste de
Minas se diversifica também no setor do agronegócio. A
região é a 4ª em produção de leite do Estado.
AVICULTURA - Outro destaque da região é a produção
de aves. Um dos polos importantes nesse segmento está
localizado no nosso município, que o jornalista referiuse
como Grande Pará de Minas, e em outras cidades
como Divinópolis/MG, Bom Sucesso/MG e São José
da Varginha/MG, entre outras, que contam com uma
população de 15 milhões de frangos vivos. A região em
conjunto concentra 40% da atividade avícola no Estado.
Dos 2.000 aviários existentes em Minas, 800 estão
instalados na região, gerando 20 mil empregos diretos e
180 mil indiretos. A produção de aves no Centro-Oeste
ainda é dirigida exclusivamente ao mercado interno
brasileiro, mas os produtores já estão se organizando
para disputar uma fatia do mercado externo e criar
novas oportunidades de crescimento, informa Antônio
Carlos Vasconcelos Costa, presidente da Associação de
Avicultores do Estado (Avimig).