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Professora fatura prêmio estadual - 20/01/2012

O Prêmio Alexandrino Garcia, promovido pelo Instituto Algar, em Uberlândia/MG, tem como objetivo reconhecer e divulgar experiências de educadores com o tema Meio Ambiente nas 11 cidades de atuação do Instituto. Representando Pará de Minas, a professora Mara Fernanda Lopes, 29, da Escola Estadual Professor Wilson de Melo Guimarães, inscreveu o projeto Compostagem na Escola: Uma Forma de Reciclagem e acabou faturando o 1º lugar. A professora Mara conversou com a reportagem GP e deu detalhes do prêmio e do projeto. “Fiquei sabendo sobre o concurso na escola e resolvi inscrever o projeto que realizo com meus alunos. Foram realizadas 3 etapas de seleção e fiquei entre os 9 finalistas. Foram 73 trabalhos inscritos, dos quais 30 foram selecionados para a etapa regional do prêmio e 9 relatos foram classificados. Desses, saíram os 3 vencedores. Então, fui convidada para participar de um Fórum de Educação e um coquetel no Instituto Algar, em Uberlândia/MG, onde foram anunciados oficialmente os vencedores. Fiquei feliz de ter sido classificada para a etapa final, não esperava ficar em 1º lugar. Foi realmente uma surpresa! É muito bom quando nosso trabalho é reconhecido. Com esse prêmio tive a oportunidade de expandir ainda mais a ideia do projeto da escola onde trabalho. Com prêmio, ganhei um tablet com um ano de internet incluído e uma viagem para a Pousada do Rio Quente, em Goiás”, contabiliza Mara. O PROJETO – “A compostagem é um processo que permite não apenas reduzir a quantidade de resíduos que seriam depositados em um aterro sanitário como também produzir composto que poderá ser utilizado como adubo. Trabalhei esses conceitos com meus alunos dentro da sala de aula e, na prática. eles puderam perceber a compostagem acontecendo. Tudo que sobra na cantina da escola (restos de hortaliças, cascas de frutas, legumes, cascas de ovos, borras de café, restos de pão e de comida em geral) é separado pelas cantineiras para compostagem. Os resíduos são, então, misturados com terra e esterco. Passados mais ou menos 4 meses do início do processo, esse composto fica pronto para ser utilizado como adubo, na própria horta da escola. Na escola, temos plantações de alface, couve e mandioca que hoje são utilizadas na merenda dos alunos. Os alunos participam de todo o processo, ajudando e fazendo observações. Desde o início, os alunos demonstraram interesse na realização desse projeto. Por meio da compostagem, eles puderam vivenciar a transformação do resíduo orgânico - que antes parecia algo sem valor - em um novo produto. Além disso, eles podem ver o fruto do trabalho por meio do composto que é produzido e utilizado na horta da escola. É um projeto que envolve, além dos alunos, os funcionários da escola, pois sem ajuda deles na separação do lixo orgânico e cuidados com a horta, nada disso seria possível”, explica Mara.

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