O deputado estadual Antônio Júlio (PMDB) (foto), majoritário em Pará de Minas, acredita que o debate político voltou a ser questão importante em Minas Gerais com uma oposição forte, mesmo que minoritária na assembleia, quando ele foi um dos líderes desse novo contexto. No início de 2011, AJ foi um dos articuladores para a formação do bloco Minas Sem Censura que reuniu na ALMG 23 deputados do PMDB, PT, PCdoB e PRB. Logo em seguida, ele tornou-se o líder da Minoria, sendo um dos deputados encarregados de mostrar ao povo mineiro equívocos e erros do governo.
GREVE DOS PROFESSORES - Fazendo um balanço do ano de 2011 o deputado destacou os problemas enfrentados pelos profissionais da educação em Minas. Foram 112 dias de paralisação, quando AJ, após vários pronunciamentos em defesa dos professores, sempre tentando abrir o debate, foi chamado para uma conversa com o governador Anastasia. Dessa forma, conseguiu articular o fim da greve e se tornou o coordenador da Comissão Pós-Greve, em uma tentativa de acordo. Entretanto, o governo de Minas anunciou uma nova política remuneratória, sem o aval do Sindicato dos Professores e da Comissão Pós-greve, gerando uma nova crise. Dessa forma, o deputado saiu da comissão.
“Não se faz oposição por fazer. Fizemos uma oposição séria e responsável. No caso da greve, o governo enviou um projeto de lei