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Por que autoridades locais não foram ao velório do escritor? - 20/01/2012

A morte do escritor pará-minense Bartolomeu Campos de Queiróz foi um dos assuntos mais comentados nos últimos dias, não só em Pará de Minas, mas em todo o país. O velório do escritor foi realizado na sede da Academia Mineira de Letras em Belo Horizonte e contou com a presença de muitos escritores e personalidades mineiras, inclusive do governador Antônio Anastasia, de quem Bartô, como era mais conhecido, era amigo e conselheiro. Presente ao velório, a irmã de Bartolomeu por parte de pai, Raquel Queiroz Medina, conversou com a reportagem GP. Confira. “O Bartolomeu tinha mais contato com a minha mãe, por telefone, e sempre que ele estava na cidade, nos visitava. Já tinha algum tempo que ele estava fazendo hemodiálise e o nosso último contato foi, também por telefone, foi no Natal e ele apresentava estar bem”, diz Raquel. O VELÓRIO - “Foi um velório normal como qualquer outro, só que tinha muita gente fazendo homenagens. A cada momento uma pessoa se manifestava. Muitos escritores também estiveram presentes, bem como muitos artistas de todas as classes e políticos. Como o Bartolomeu tinha muitos amigos em Belo Horizonte, havia cerca de 30 coroas com homenagens das mais diversas pessoas. A secretária de educação de Papagaios/MG, Rosa Maria Filgueiras Vieira, fez um belo discurso na hora do sepultamento”. CIDADE AUSENTE - Por outro lado, Raquel estranhou a frieza de Pará de Minas com a morte de seu meio irmão. Confira. “Só achei estranho uma coisa... De Pará de Minas não havia uma coroa sequer... e toda vez que o Bartolomeu foi solicitado para vir

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