A voz forte e inconfundível,que lia cartas de ouvintes que estavam com problemas, se calou na manhã do sábado, 11, quando o radialista Geraldo Cunha (foto), 44, faleceu no CTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, vítima de um tumor malígno no cérebro, conhecido como Astrocitoma de Grau IV, contra o qual ele lutou bravamente durante mais de 3 anos. Durante o velório e enterro, realizado no Cemitério Santo Antônio, centenas de pessoas, entre familiares, amigos, colegas de trabalho e fãs, compareceram para se despedir do amigo. Cunha deixou viúva Marlene e dois filhos, Igor e Artur.
1ª VEZ – Geraldo Cunha ficou conhecido na cidade por seu programa Bom Dia, Cidade que foi ao ar durante 7 anos, pela Rádio Santa Cruz AM, através do quadro de sucesso A Carta, onde emocionantes experiências de vida eram narradas por ele. O último trabalho de Cunha foi na Rádio Espacial, onde ele fez reportagens, apresentou o jornal da emissora e, pouco antes de descobrir a doença, assumiu um programa nas manhãs de domingo. Em junho de 2009, quando os ouvintes notaram o sumiço de Geraldo Cunha na apresentação do jornal da Rádio Espacial, a reportagem GP entrou em contato com ele e, pela 1ª vez, ele falou para um meio de comunicação sobre a sua grave doença e as dificuldades que ele estava enfrentando. Porém, ficou evidente na matéria, a força de vontade de Cunha para sobreviver. Em 2009, Geraldo Cunha faturou também a concorrida estatuêta do Leitor Prateado, no setor da Comunicação, durante a realização do sensacional Garra Profissional. Em julho de 2010, Geraldo lançou o livro Quando a Enfermidade Bater