Manter limpa a cidade é uma tarefa que depende de profissionais dispostos a enfrentar sol e chuva, além de uma jornada de trabalho exaustiva. Afinal, varrer ruas, praças e avenidas exige coragem e determinação para enfrentar tudo que é jogado pelas ruas, praças e avenidas, sem falar nos lixos domésticos, comerciais e industriais. É aí que entra o gari. Sua função, que passa quase que desapercebida pela população, é varrer e recolher o lixo das vias públicas, capinar grama e desinfetar as ruas. Sem eles, as cidades seriam um verdadeiro lixão. Como na próxima 4ª feira, 16, é comemorado o Dia do Gari, a reportagem GP conversou com duas delas que, em poucas palavras, passam agora para os milhares de leitores GP o valor dessa profissão. Veja.
“É muito bom ser lembrada... já são 7 anos que estou trabalhando como gari. Este é o meu 1º emprego com carteira assinada. Então, isso é a melhor coisa do mundo para mim e eu não tenho vergonha de ser gari. Adoro varrer e deixar tudo bem limpinho como uma formiguinha mesmo. Sobre as dificuldades de ser uma gari só tem uma que é a ignorância das pessoas que, às vezes, tratam a gente mal. Já cheguei a tomar água na casa de pessoas que falaram para eu levar o copo embora, depois de beber... Olha, que bobagem, que orgulho! Todos nós vamos para o mesmo lugar depois da morte e eu não entendo a ignorância dessas pessoas”, lamenta a animada Denise Márcia.
Sua amiga de profissão, Raquel de Paula Arcanjo, 25, não quis falar muito. Confira.
“Minha profissão é super boa, porque tenho um grande orgulho de deixar tudo super organizado, sempre limpo para a população. Ser gari não é ruim, porque não existe coisa melhor que organizar e deixar as coisas em ordem, não é”?, questiona a discreta Raquel Arcanjo.