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Garota Piscina conta tudo sobre a morte de seu irmão - 18/05/2012

GP, na última edição, uma nota nas colunas Falecimentos e Giro Policial sobre a morte de Dirceu Fidélis Martins Ramos, 25, que, em 2010, havia feito inscrição para participar do Garoto Piscina. Tudo aconteceu, quando no dia 6, uma batida de moto contra um poste tirou a vida de Dirceu Fidélis Martins Ramos, 25, e deixou gravemente ferida sua namorada que quebrou a clavícula, o braço em 3 lugares, e a perna, sendo transferida para Belo Horizonte. Outra coincidência: Dirceu era o único irmão da Garota Piscina 2001, Lidiane Ramos (Clube da Prefeitura) que relatou na sede do jornal tudo sobre a tristeza da morte de seu querido irmão. Não deixe de ler. “O Dirceu era um irmão muito carinhoso; e para a mamãe era um filho muito bom. Era uma pessoa que fazia amigos com muita facilidade... todo lugar em que ele chegava virava uma festa. Ele tinha muito facilidade para entrosar com as pessoas. Era carismático, vaidoso, uma pessoa boa, de coração muito grande. Era padrinho da minha menina... Nossa ligação era muito forte... éramos muito agarrados um com outro. Toda família tem seus problemas, mas é difícil você achar uma pessoa que não gostava do Dirceu. O Dirceu tem um filho lindo, a cara dele... Mateus Felipe, de 6 meses... Ele visitava o filho todos os dias. No domingo do acidente, ele queria ver o filho dele, mas naquele dia, ele tinha ido lá 3 vezes e não o tinha encontrado. Então, ele queria ver o menino de todo jeito... então, na hora do acidente, ele estava indo levar a namorada dele na casa dela. Como ela mora na Vila Maria e ele no Santos Dumont, ele cortou o caminho, passando pela avenida do P. A. para ganhar tempo... Olha, para mim, quem faz o trânsito são os próprios motoristas e todos devem ter consciência de dirigir para si mesmo e para as outras pessoas... dirigir só pra gente não dá certo... Tem gente que não dirige nem para eles mesmo... e pode ter sido esse o motivo do meu irmão ter sofrido o acidente”, conta Lidiane, visivelmente emocionada. OS SINAIS – “A mãe do Mateus Felipe me falou que naquele domingo ele estava muito inquieto, rindo mais do que de costume, muito agitado mesmo. Já eu, na minha casa, senti um mal estar por volta de 18H30, quando pedi para meu esposo pegar um copo d’água, pois estava sentindo uma falta de ar, uma sensação ruim, mas foi uma coisa rápida. Essas duas coisas me levaram a pensar que, talvez, poderiam ter sido sinais de que algum ruim estava por acontecer... Acho que uma tragédia pode gerar isso”. A HORA DA NOTÍCIA – “Depois, minha mãe me ligou falando que o Dirceu tinha sofrido um acidente de moto e que estava no hospital, pois tinha sofrido uma parada cardíaca. Eles falaram isso para ela, mas na verdade ele já tinha falecido. Falaram isso para não assustá-la... O velório dele ficou cheio de amigos, o tempo todo, até na hora do enterro...”. A ACEITAÇÃO – “Acredito que não existe inferno, pois o que você faz aqui, você paga aqui. Por isso, penso que depois que a gente morre a vida é bem melhor da que deixamos aqui... Hoje, lá no céu, ele está muito melhor... Já sinto muita saudade e, quando fecho os olhos, a 1ª coisa que vem à minha cabeça é o sorriso dele. Ele tinha um sorriso muito lindo... (choro). Por eu estar lembrando-me dele só rindo, sei que ele está muito melhor... Estou me apegando a isso: se ele tivesse sobrevivido poderia ter sido pior... ficado com sequelas... Agora, então, é me conformar com isso... e ficar com as lembranças boas que aqui ele deixou”

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