Fundador: Francisco Gabriel Bié Barbosa

Na edição anterior, a GAZETA publicou a matéria, quando o advogado Ronaldo Galvão convocou a imprensa, para falar de irregularidades que, segundo ele, existem no serviço de Faixa Azul. O assunto repercutiu e hoje é debatido na prefeitura, na câmara, na justiça e até, claro, pelas ruas da cidade. Solicitada, a reportagem GP ouviu o vereador Marcos Aurélio dos Santos e o prefeito Zezé Porfírio que falaram o que pensam sobre o assunto. Fora isso, o leitor e empresário, Anderson Costa, manifestou indignada opinião. Confira “Parece que ele nem gosta da cidade” “Todo mundo sabe da parceria que existe entre a prefeitura e a Cidade Ozanan e o cuidado e respeito que nós temos para com os idosos que estão ali. Como a arrecadação do Faixa Azul vai toda para aquela entidade, o que pode ser feito é uma parceira com a Policia Militar, juntamente com os responsáveis pelo serviço. Então, se é Faixa Azul as pessoas têm que respeitar, pois é obrigatório elas estarem com o talão dentro do carro, porque isso é lei. E se há alguma irregularidade, nossa procuradoria pode ajustar, para dar continuidade ao processo e, com certeza, nós faremos isto. Ele (o advogado Ronaldo Galvão) não pode prejudicar a Cidade Ozanan. Nossa responsabilidade é muito grande, para com aqueles velhinhos. Já não chega o que ele já está fazendo, para atrapalhar Pará de Minas. Parece que ele nem gosta da cidade... Estamos acompanhando de perto e não vamos deixar jamais que a arrecadação do Faixa Azul pare e deixe que a Cidade Ozanan arrecade um bom dinheiro, para fazer um atendimento digno aos velhinhos,” garante o prefeito. “Temos de colocar a politicagem de lado” “Quero mostrar minha insatisfação publicamente. Todo imposto ou toda taxa, quando criado de forma pública, é para se reverter em beneficio da população, como na saúde, obras, pavimentação, educação... E não existe na cidade uma taxa tão bem investida como a do Faixa Azul, na Cidade Ozanan. Então, se existe alguma irregularidade, vamos corrigí-la. Ronaldo é nosso amigo, uma pessoa conhecida, então, eu gostaria de pedí-lo que não mexa com o Ministério Público, pois nós estamos falando de uma causa social que pode gerar um transtorno enorme para a cidade. Temos é que unir forças e ele, como advogado, quem sabe pode até se aproximar do poder público e mostrar qual é o caminho? E não entrar contra. O Faixa Azul tem que continuar sendo cobrado, tem que multar que não paga. Temos que deixar a politicagem de lado. O trânsito da rua Benedito Valadares melhorou muito. Hoje, a gente chega lá e encontra vaga para estacionar. A Cidade Ozanan presta um serviço fantástico e quem conhece o trabalho sabe que ela não pode ser prejudicada. Peço que toda a comunidade, poder público, Legislativo, advogados unamos forças, para ver se foi feita alguma coisa de errada no passado e corrigir... mas não vamos permitir que essa taxa deixe de existir e que os serviços da entidade social sejam prejudicados. Esta é a nossa esperança, mas se esta ação for movida, vai haver questionamentos, vamos buscar soluções, corrigir, mas suspender o serviço, de forma alguma,” promete Marcos Aurélio. “Chacota, e humilhação do Faixa Azul” “Esse sujeito que se diz advogado, de nome Ronaldo Galvão, nada mais quer do que criar publicidade em torno de seu nome e, de certa forma, tirar proveito dessa degradante fama que está sendo objeto de foco. Alguns profissionais procuram se dignificar por méritos, por ações positivas que acrescentam ao seu meio; outros buscam, equivocadamente, através de maneiras subterfugias, para derrubar o ente próximo, através da desgraça ou até mesmo pactuando com o diabo. Se não estou equivocado, esse sujeito já fez parte da Confraria dos Vicentinos. Por que não mais faz parte dessa entidade? Será que a fúria exarcebada desse sujeito, não está relacionada a esse questionamento? Será que antes de se preocupar em dar divulgação ao seu entendimento, que ainda não sabemos se está correto, ele se interessou em apresentar sua tese aos reais interessados e responsáveis pelo Sistema Faixa Azul? E caso houvesse algum erro, essa não seria a forma mais correta e inteligente de solucionar a questão? Será que em algum momento ele se preocupou com as conseqüências que poderiam ocorrer, e que já estão ocorrendo, onde pude ouvir relatos de funcionários do Sistema Faixa Azul se queixando que estão sendo objeto de chacota, ridicularização, humilhação, por parte de alguns usuários de estacionamentos do Sistema Faixa Azul, além de estarem difamando a entidade por prática espúria, se negando a efetuar o pagamento das cobranças da utilização do sistema? Será que este sujeito tem idéia que além do prejuízo financeiro que poderá trazer