Criado na zona rural do município de Mateus Leme/MG, Divino Camilo da Silveira era filho de João Camilo da Silveira e Maria Izaltina de Jesus. Tudo em sua vida foi muito difícil, pois seu pai o maltratava, chegando a expulsá-lo de casa aos 14 anos, por achar que ele já era homem o suficiente para viver sozinho. Aos 22, casou-se com Anair Morais da Silveira com quem teve 8 filhos: Maria José, Geni, Iracema, Divina, Jorge, Paulina, José e Jovino. Quando já tinha 18 anos de casado, vendeu suas terras e comprou uma casa em Pará de Minas. Chegando aqui, emprestou o restante de seu dinheiro a juros e nunca mais o recebeu de volta. Perdeu, assim, todo o seu suado dinheiro. Como a situação apertou, ele teve que procurar um emprego, trabalhando na Parauto como cobrador. Com tantos problemas e dificuldades, ficou doente, teve diabetes, pressão alta e graves problemas de coração, mas, como era muito católico, nunca perdeu a fé no Senhor de Bom Jesus a quem ele sempre foi muito devoto. Trabalhou na Parauto até falecer, no dia 22 maio de 1988, no hospital Socor em Belo Horizonte/MG.
*Atráves do projeto de lei de n 4.550/2005, de 25 de novembro de 2005, o Legislativo municipal decidiu homenagear Divino Camilo da Silveira, emprestando seu nome à rua Jota, situada entre as ruas K e I, entre as quadras T2 e sem nº, no bairro Belvedere.