Sucesso! Esta simples palavra resume bem o 7º Festival Arte e Cultura realizado na cidade pela prefeitura e CTBC, através de sua atuante secretaria de cultura. Com uma programação intensa e de bom gosto, os pará-minenses prestigiaram tudo o que foi oferecido a eles, gratuitamente, de 22 a 27 de maio. Confira os melhores momentos.
OFICINA - Na escola de artes foi oferecido a técnica japonesa de raku, através da renomada artista plástica belo-horizontina, Erli Fantini. A reportagem GP esteve com ela. Não deixe de ler.
“Fiquei muito feliz de ser convidada para participar desse festival. Eu já conhecia a cidade, há muitos anos, mas é a 1ª vez que estou aqui a trabalho. Foi muito importante para mim reencontrar pessoas que eu já conhecia e poder mostrar essa técnica japonesa que é o raku. No 1º dia, a gente construiu o forno, cuja base é um latão revestido com uma manta de cerâmica. Depois, a gente fez a queima da pintura de raku. O pessoal produziu muito, até porque eles já têm uma certa experiência com a cerâmica aqui na escola, mas a cerâmica tem de ser diferente. Mas testamos a técnica de raku com a argila daqui e deu super certo. Então, será um trabalho que poderá dar continuidade, uma vez que o forno vai ficar aqui. Como as alunas aprenderam tudo direitinho, poderão estar sempre trabalhando. Sobre a escola, ela é muito importante para a cidade, porque é um espaço bacanérrimo. É uma escola muito bem montada, tem uma infra-estrutura para cerâmica que eu fiquei surpresa. Tem gente desenhando, gente modelando, fazendo de tudo e agora podem estar queimando também. Os artistas aqui tem o apoio da prefeitura, através da secretaria de cultura, e de empresas locais. Não é em toda cidade que você vê isso. É uma coisa difícil, pois sabemos que arte e cultura não tem sido o principal na vida dos brasileiros”, finaliza Erli Fantini.
SANTOS DE CASA – * No auditório da Escola Fernando Otávio, foram apresentadas 3 peças de teatro locais, todas com a Casa lotada, comprovando que em Pará de Minas santos de casa fazem milagres, sim senhor. Confira: na noite de 3ª feira, 22, foi apresentado o espetáculo Dom Casmurro; na 4ª feira, 23, a peça Essas Mulheres; e na 5ª feira, 24, o espetáculo Caixa Folclórica; * na 6ª feira, 25, a cantora Vanessa Marques deu um show no palco secundário, montado na frente do palco principal, abrindo os espetáculos ao ar livre, no Parque do Bariri; * em seguida, o Quinteto Jazz abrilhantou, também no palco secundário, o criativo festival; * e para fechar com chave de ouro o 7º festival, a banda de rock Os Mísseis, com mais de 40 anos de vida, encerrou o prestigiado festival no palco principal do Bariri que, mais uma vez, ficou lotado.
SANTOS DE FORA – * Na 6ª feira, 25, no palco principal do Bariri, a Big Band, da UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais, estava dando um show sensacional, quando foi interrompida por um forte temporal. Não ficou uma alma viva no local para contar a história; * no sábado à tarde, 26, aconteceu o 11º Encontro de Bandas, num 3º palco, montado atrás do palco principal; * em seguida, o Grupo de Choro e Balé Jovem Palácio das Artes fez uma apresentação bem brasileira, no palco principal, sendo aplaudida de pé; * no domingo, 27, o musical infantil belo-horizontino A Arca de Vinícius se apresentou no palco principal para o delírio da garotada; * em seguida, no 3º palco foi apresentado o espetáculo junino Quiprocó, do Grupo Moitará, do Rio de Janeiro, em torno do santo casamenteiro (Santo Antônio).
Enfim, todo esse sucesso se deve à uma semeadura muito bem feita nos últimos 4 anos pela atual administração municipal, através de sua secretaria de cultura, que tem em seu comando uma competente administradora de empresas, Maíza Lage. Tomara que no ano que vem, o teatro municipal esteja finalmente pronto para abrigar tantas peças teatrais boas, daqui e de fora.
