O farmacêutico, professor e grande pesquisador da história local, Mário Luís Silva nasceu em Pará de Minas, em 22 de janeiro de 1906 e faleceu em 23 de abril de 2000, em Belo Horizonte/MG, sendo sepultado em Pará de Minas. Agora, muito acertadamente, seu nome foi o escolhido pela prefeitura, através de sua secretaria de cultura, para batizar o Arquivo Público de Pará de Minas. Vale dizer que ele contribuiu enormemente, enquanto viveu, e continua contribuindo para que esta GAZETA escrevesse também a história da cidade, antes de sua fundação (1984). O arquivo municipal foi inaugurado em março de 2011 para abrigar documentos históricos seculares que servem de pesquisa para a população. Na manhã de 5ª feira, 31, a casa de cultura recebeu os familiares de Mário para o descerramento do retrato do homenageado. A reportagem GP conversou com o filho do homenageado, o médico Gustavo Mário Capanema Silva, que, bastante feliz, agradeceu a distinta homenagem. Confira. “Recebemos a notícia com muita alegria, entusiasmo e estamos lisonjeados com essa homenagem, pois estamos vendo o reconhecimento da dedicação do meu pai em relação à preservação da memória da cidade. Ele foi uma pessoa que batalhou e conseguiu levantar vários dados, correr atrás de atas e documentos antigos, mas, muitas vezes, preservar, de formas inadequadas (como era) não é fácil. Mas ele conseguiu, dedicando com muito empenho, preservando e ajudando a resgatar com detalhes a história da cidade. Estou também impressionado com o avanço cultural da cidade que está com pessoas qualificadas para exercer essa ação. Dessa forma, as coisas, com certeza, evoluem”, endossa Guta, como é mais conhecido entre os patafufos. Veja agora o que disse à reportagem GP, a diretora do Museu, Ana Maria Campos. “É o nome do entendimento, uma vez que Mário Silva, como pesquisador, viu as dificuldades que é de pesquisar e agora, com o Arquivo Público Municipal, a documentação pode ser toda direcionada para esse local, onde será trabalhada, processada e catalogada, facilitando a vida de pesquisadores e historiadores. Além de tudo, o Mário era um exemplo, não somente de cidadão, mas de profissional ligado à área de pesquisa. Ajudou a relatar grande parte da história de Pará de Minas, enriquecendo-a. E na medida em que ele registrou em textos, alguns se transformaram em livros e outros foram publicados em jornais locais, inclusive na GAZETA. Ele divulgou a história do município e eternizou esse conhecimento sobre as instituições e personalidades. Enfim, sobre as situações que fizeram Pará de Minas ser o que é hoje, essa deliciosa cidade de se viver”, veste a camisa Aninha.